quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Responsabilidade Social
1. INTRODUÇÃO
Seguindo as novas tendências globais surge o conceito de Responsabilidade Social aplicado às empresas que de acordo com Ashley (2001, p. 24) significa “a decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está inserida e diminuir possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce”.
Já o Instituto Ethos de Responsabilidade Social conceitua a responsabilidade social como sendo “uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social”.
Devido ao desenvolvimento dessa tendência cresce a pressão dos clientes e da comunidade a favor do desenvolvimento e implantação de projetos de responsabilidade social que visem, acima de tudo, minimizar os problemas sociais e econômicos existentes nas mais variadas regiões do País.
O termo “Responsabilidade Social” ainda não possui um conceito definido. Apesar de ser adotado há mais de três décadas “continua controvertido e de difícil precisão”. (DIAS & DUART, 1986, p. 54). Isso pode ser comprovado através dos vários conceitos dados no inicio desse trabalho.
Contudo, pode-se dizer que a responsabilidade social é o objetivo social da empresa somando à sua atuação econômica. É a inserção da organização na sociedade como agente social e não somente econômico, enfim é ser uma empresa cidadã que se preocupa com a qualidade de vida do homem na sua totalidade.
Segundo Melo Neto (1999), a Responsabilidade Social de uma empresa consiste na sua decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrentes de sua atividade.
Tal conceito faz entender, entretanto, que o simples investimento na comunidade e em meio ambiente não deve constituir o único parâmetro para avaliar se uma empresa é ou não socialmente responsável. Ao contrário, o conceito de Responsabilidade Social de uma empresa deve abranger todas as relações e práticas existentes na organização, sejam elas com relação à comunidade, aos funcionários, aos fornecedores, consumidores, acionistas ou ao meio ambiente, entre outros públicos interessados.
Para Melo Neto (1999) as empresas utilizam-se dessas relações para indicar os “vetores da Responsabilidade Social quais sejam:
- Apoio ao desenvolvimento da comunidade onde atuam;
- Preservação do meio ambiente;
- Investimento no bem-estar dos funcionários e de seus dependentes num ambiente de trabalho;
- Comunicação transparente;
- Retorno aos acionistas;
- Sinergia com os parceiros;
- Satisfação dos clientes e/ou consumidores.
Deve-se mencionar ainda que se pode observar organizações que vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros, acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis.
Segundo Passador (2002), as empresas brasileiras engajadas nas causas sociais estão levando vantagens em: disputa de clientes, na contratação de talentos e na relação com fornecedores. Desta forma, a competição acirrada torna vital a fidelização dos consumidores, que têm cada vez mais acesso à informação e à educação. A adoção de um comportamento que ultrapassa as exigências legais agrega valor à imagem da empresa, aumentando o vínculo que seus consumidores estabelecem com ela.
A empresa demonstra sua responsabilidade social ao comprometer-se com programas sociais voltados para o futuro da comunidade e da sociedade. O investimento em processos produtivos compatíveis com a conservação ambiental e a preocupação com o uso racional dos recursos naturais também têm importante valor simbólico, por serem de interesse da empresa e da coletividade (Indicadores Ethos, 2000).
3. A responsabilidade social como estratégia empresarial
É importante salientar que a Responsabilidade Social é ainda uma estratégia empresarial em desenvolvimento especialmente no Brasil. Hoje, mais do que nunca, a intervenção dos diversos atores na esfera pública exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade.
Segundo Passador (2002), a responsabilidade social no Brasil é amplamente discutida nos meios acadêmicos e empresariais e seus defensores alegam que o comportamento socialmente responsável é fator diferencial que ajuda a construir e a consolidar a marca empresarial, representando um investimento para a sustentabilidade e o sucesso em longo prazo.
Dessa forma pode-se dizer que:
o investimento social empresarial inscreve-se em um movimento em que as empresas assumem uma posição cada vez mais hegemônica na sociedade contemporânea e tomam consciência de sua responsabilidade social. A própria noção de “investimento social”, proposta originalmente pelas entidades empresariais, revoluciona a maneira de agir de organizações doadoras, pois indicam formas de atuação de maior impacto e mobilizam recursos e talentos de maneira mais ampla do que simples repasse de dinheiro. (FALCONER, 1999, p. 60)
Um último termo utilizado nesse estudo é “compromisso social”, ou seja, a responsabilidade social como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atitudes que a afetem positivamente, toda a sociedade ou alguma comunidade específica, agindo proativamente e coerentemente no que tange ao seu papel específico na sociedade e à sua prestação de contas para com ela.
O compromisso social também está ligado ao cumprimento das obrigações estabelecidas pela legislação brasileira e as legislações dos municípios onde a empresa está inserida. Nesse caso, as empresas comprometidas socialmente:
Assumem, além das obrigações estabelecidas em lei, também obrigações de caráter moral, mesmo que não diretamente vinculadas às suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos. (ASHLEY, 2001,p. 48)
Passador (2002) descreve ainda que no Brasil, como em toda à parte, cresce o entendimento de que uma política de desenvolvimento social precisa da participação de novos atores. Trata-se, portanto, de buscar parceiros fora do Estado, isto é, na sociedade ou, mais especificamente, nas empresas privadas e no terceiro setor. Dessa forma é fundamental a participação de empresas privadas em projetos de responsabilidade social, assumindo, acima de tudo um compromisso com a sociedade através de ações que visem a ética, o respeito às legislações, a moral e as atividades de desenvolvimento sustentável.
DIFERENÇA ENTRE RESPONSABILIDADE SOCIAL E FILANTROPIA
É importante frisar que responsabilidade social não é o mesmo que filantropia. Isenção de impostos e outras formas de incentivar a responsabilidade social têm acontecido no país com a política (neoliberal) vigente: empresas têm mais obrigações para com a sociedade e o Governo passa a ser mais mediador do que líder (atuante). A filantropia é basicamente uma ação social externa da empresa, que tem como beneficiária principal à comunidade em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não-governamentais, associações comunitárias etc) e organizações. A responsabilidade social é focada na cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cuja demanda e necessidade a empresa deve buscar entender e incorporar aos negócios. Assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e de como ela os conduz.
Todo tipo de empresa, independentemente do porte, do setor da economia e da quantidade de funcionários pode desenvolver ações de responsabilidade social. O necessário é ter vontade política. Individualmente ou em grupo, qualquer empresa pode agir.
“A responsabilidade social é um processo que nunca se esgota. Não dá para dizer que uma empresa chegou ao limite de sua responsabilidade social, pois sempre há algo a fazer”. (INSTITUTO ETHOS)
Em diversas áreas e para diversos colaboradores uma empresa pode desenvolver e efetivar a responsabilidade social, para vários públicos e de diferentes maneiras. Com cada um dos parceiros (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) a empresa pode desenvolver atividades criativas. Entre as opções, destacam-se: incorporação dos conceitos de responsabilidade social à missão da empresa, divulgação desses conceitos entre os funcionários e prestadores de serviço, estabelecimento de princípios ambientalistas como uso de materiais reciclados e a promoção da diversidade no local de trabalho.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E TURISMO
Também quanto à responsabilidade – social e ambiental – o Turismo e as empresas turísticas têm aparecido como chave para um ideal desenvolvimento no século XXI.
O Turismo tem se destacado como uma das ferramentas para efetivar a responsabilidade social e ambiental. Empresas turísticas têm revelado projetos diversos evidenciando o conceito de responsabilidade social
A partir das discrições sobre responsabilidade social, podem ser notadas, pelo menos, duas lições gerais a serem adaptadas pelas empresas turísticas, de acordo com a especificidade de seus negócios:
a) Práticas administrativas que admitem ousar têm maiores chances de se colocar como líderes de mercado. A responsabilidade social – no caso acima, com ênfase nos recursos humanos como público-alvo - pode ser uma das abordagens e investimento de empresas pós-modernas de fato;
b) Valorizar o conhecimento e o capital intelectual são prioridade no cenário atual: pesquisa e desenvolvimento só acontecem a partir de adequados planejamentos estratégicos.
A responsabilidade social e ambiental – não só quanto ao meio natural, mas também ao meio urbano/artificial - têm funções essenciais no século XXI. O modelo de sociedade urbano-industrial estruturada no tripé trabalho-moradia-lazer fez surgir, entre outras coisas, o desejo de evasão do cotidiano em um número crescente de pessoas que, sujeitas ao ritmo frenético imposto pelas cidades, cada vez mais artificiais, vêem na viagem uma maneira de escapar da rotina do trabalho repetitivo, de recuperar-se física e mentalmente do desgaste causado pelo meio urbano, objetivando desfrutar de momentos de liberdade, entrando em contato com a natureza; enfim, vivendo novas experiências em outros territórios que não o seu.
O Turismo pode e deve se colocar como efetivador de melhor qualidade de vida: para a sociedade, em geral, e também para seus colaboradores, diretos (dentro das empresas turísticas, inclusive) ou indiretos.
Outra forma de aliar responsabilidade social e ambiental com Turismo é desenvolver programas de Educação: educação turística, Turismo educativo/educacional, além de incentivar a Educação formal. O impacto de ações na Educação é profunda e atinge, favoravelmente, todas as camadas e setores da sociedade. As empresas turísticas podem deslocar, implementar e divulgar a importância da Educação para todo e qualquer ser humano. Para o vice-presidente da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC) para a América Latina, Marino Martinez, quando se pensa “em humanismo, temos que pensar na formação dada aos alunos e professores. É preciso trabalhar pela dignidade do ser humano”.
“Segundo estudos do INEP/MEC, dos 2,2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que moram no meio rural do Brasil, 34% não freqüentam a escola e só 12,9% dos matriculados estão no Ensino Médio, nível adequado à faixa etária. A população rural tem escolaridade média de 3,4 anos na faixa de 15 anos ou mais, contra 7 anos da urbana; 29,8% de analfabetos adultos, diante de 10,3% na cidade. Além disso, só 5,2% das escolas rurais têm biblioteca, contra os 58,6% dos estabelecimentos de ensino urbanos. A desigualdade se mantém em relação a laboratórios de Informática (27,9% na cidade e 0,5% no campo) e de Ciências (18,3% e 0,5%) e computadores (66% e 4,2%)”. (2003)
Assim, nota-se que o meio rural é mais carente de ações quanto a Educação e quanto à responsabilidade social e a Educação.
Conforme a revista INFORMAÇÃO da PUCRS de maio-junho de 2006, para o reitor da Universidade Católica Andrés Belo, da Venezuela, Luis Ugalde,
“é papel fundamental das universidades frear e reduzir os perigos da globalização que, materializam-se nas guerras, na pobreza e na destruição do meio ambiente. Precisamos tentar converter as possibilidades e oportunidades de alguns em possibilidades e oportunidades para todos, principalmente para os pobres”.
Daí é possível idealizar o Turismo – com a atuação e ações das empresas turísticas – como grande e importante agente capaz de ir além de quaisquer fronteiras e, globalmente, incentivar práticas responsáveis para toda a humanidade.
“Por se tratar de fenômeno social, os estudos que envolvem a atividade turística devem abranger não só os métodos tradicionais como a pesquisa bibliográfica, o inventário do potencial existente e o tratamento das informações com base na metodologia proposta pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), como também deve-se proceder a uma análise dessa atividade do ponto de vista da percepção, das atitudes e dos valores dos moradores (Tuan, 1980). A adoção deste procedimento, além de permitir a captação e constatação dos significados atribuídos a essa atividade pela comunidade, obedece à metodologia que busca a participação comunitária na elaboração e efetivação de metas para o desenvolvimento turístico da região”. (MAGALHÃES: 106)
Exemplos de empresas turísticas têm se utilizado do termo “soluções” ao invés de, simplesmente, serviços ou entrega de produtos ao consumidor final. Tal termo tem implicações no conceito e modo de um cliente entender uma empresa. Se faz uma referência consciente e inconsciente a partir desses termos.
Revistas diversas (as turísticas também), bem como outros meios de comunicação, têm sido utilizadas para informar tal postura de uma empresa e idéia de ser ao seu público-alvo e consumidores potenciais.
A empresa “Libra”, de transporte marítimo, por exemplo, se utiliza da palavra “parceria” ao se apresentar em uma propaganda de uma página para o leitor da revista de bordo da GOL (aviação/passageiros), o que convida o leitor a “participar” da empresa. E o texto da propaganda, mesmo que em letras pequenas, reforça a idéia de união e responsabilidade:
“Há mais de 50 anos, a Libra entrega soluções oferecendo com agilidade e segurança o melhor serviço de transporte marítimo de cargas. Construímos uma cultura de serviço baseada no relacionamento pessoal com o negócio dos nossos clientes. Na Libra, profissionais dedicados cuidam dos seus interesses, ouvindo cada solicitação com extremo cuidado. Para nós, não basta apenas prestar um serviço com qualidade. Temos um comprometimento pessoal com cada um dos nossos clientes. Consulte uma de nossas agências”.
Também o slogan da Libra, “Unindo horizontes”, convida o leitor e/ou (provável) cliente a participar das ações da empresa, aconchegando a negócios, tornando a relação empresa-cliente menos distante e menos fria.
Nota-se que não só a fotografia – tradicionalmente ocupando espaços imensos quando o assunto é turismo - é preponderante como jeito de informar e persuadir consumidores, mas o modo como é tratado o público final.
Na mesma revista da GOL esta comemora as suas 50 edições de modo sui generis: mostra belas paisagens, sugestões de consumos em destinos turísticos diversos, persuadindo o utilizar de sua frota e rotas para tanto. Não se trata de mera propaganda. Mas, sim, publica mais de dez páginas informando sobre os destinos e não apenas os sugerindo superficialmente. Mesmo que não profundamente, mas vai além de só citá-los. Isso demonstra respeito à compreensão e capacidade crítica do leitor. As rotas são apresentadas, sim, mas na penúltima página, dando escolha aos que querem e aos que não querem infográficos e tal mapeamento. Tal revista pode ser levada pelos passageiros como brinde. Mas nada é de graça: passa a ser um instrumento a favor da imagem da empresa e de seus feitos.
Ainda na mesma revista, utilizada aqui como exemplo – pela atualidade e relevância no mercado -, a propaganda de um grande e tradicional hotel ocupa a contra-capa final. Trata-se do Ourominas, Grande Hotel e Termas de Araxá. A idéia é se apresentar para pessoas especiais e que queiram charme, podendo pagar por isso. Mas termos como bem-estar, aventura, lazer e eventos convidam empresas à procurarem oferecer isso aos seus funcionários ou estes, por si, terem o hotel como ponto de referência e sinônimo de local de fuga do cotidiano, uma pequena amostra de um paraíso onde o descanso e/ou o tratamento/atendimento o fazem sentir como alguém muito especial, sem as pressões do dia-a-dia. Note-se que o hotel fica em Araxá, uma pequena cidade, ou seja: não é um meio urbano saturado.
ESTUDO DE CASO
Para melhor entender os conceitos de responsabilidade social, será analisado, como exemplo, duas empresas no setor da aviação.
1 Caracterização da empresa: Gol Linhas Aéreas
No dia 15 de Janeiro de 2001, deu-se inicio a operacionalização da Gol Transporte Aéreo. A empresa originou-se do grupo áurea administração e participações S/A, uma holding que administra 36 empresas, principalmente do setor de transporte rodoviário sobre o comando do senhor “Nenê” ou Sr. Constantino. Onde a empresa é presidida por seu filho, Constantino de Oliveira Júnior.
A escolha do nome da empresa baseou-se na idéia de uma monossílaba forte, com características brasileiras. Os fundadores não queriam uma sigla, mas ao mesmo tempo desejavam que o nome da empresa significasse sucesso conquista, vitória e alegria. Daí o surgimento do nome Gol, que em três letras resumiria tudo.
Ao final de 2004, a empresa iniciou suas atividades externas com trechos para Buenos Aires. Posteriormente iniciou novos vôos com destino á cidade Boliviana de Santa Cruz de la Sierra.
Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago no Chile, Córdoba e Rosário, na Argentina, Assunção, no Paraguai e Montevidéu no Uruguai.
A Gol otimizou o serviço de bordo, para diminuir custos. Na maioria dos vôos, são servidas barrinhas de cereais, amendoins, refrigerantes, suco e água.
Assim a empresa obteve uma significativa redução de gastos com aquecimento de alimentos a bordo, além de diminuir o tempo de solo das aeronaves, que chegam ao destino menos sujas, necessitando de um tempo menor para limpeza.
Além disso, a empresa permitiu um maior aproveitamento de seus aviões, de forma que fiquem mais tempo voando que em solo.
Outro diferencial implantado pela empresa, foi a eliminação dos bilhetes de embarque de papel carbono e cópias, adotando o ticket impresso, facilitando a vida e agilizando o embarque para os clientes, garantindo ainda a redução nos preços das passagens.
A venda é feita por uma central que funciona 24hs por dia ou pode ser feita através de lojas Gol presentes nos terminais dos aeroportos, além da internet, no site da companhia, que trabalha com tarifas até 10% mais baratas do que as vendidas nas lojas Gol e, que podem ser divididas em até 6x sem juros no cartão de crédito.
Todos esses diferenciais permitem descontos de até 30% no custo das passagens aéreas que foram repassados aos passageiros.
Em junho de 2004, a Gol começou a investir suas ações na bolsa de valores de São Paulo (Bovespa e na bolsa de valores de Nova Iorque Nyse). Essa abertura de capital da companhia a promoveu na mídia mundial e os recursos obtidos com a emissão de ações permitiu um maior investimento nas aeronaves e na estrutura de capital da empresa. Como repercussão dessa nova investida bem como posterior crescimento e promoção da empresa a mesma foi eleita pela revista exame a “Empresa do ano” e recebeu o prêmio “maiores e melhores da Exame”.
A empresa, que foi a primeira a adotar tal modelo de operação no Brasil, possui hoje um total de 57 aeronaves Boeing 732.300, 700 e 800, a empresa tem acordo com o boenig para entregar mais 64 aeronaves até 2012, totalizando 121, aeronaves, ampliando ainda mais a oferta de rotas.
A empresa opera em 55 aeroportos, incluindo as capitais de todos os estados brasileiros e algumas cidades em países da América Latina. Além disso, oferece vôos para cidade do Panamá em aliança com a companhia aérea Copa Airlines.
A Gol conta com mais de9.000 pessoas em seu quadro de colaboradores, entre tripulantes, profissionais do aeroporto e funcionários das sedes da empresa. O foco principal da empresa é o cliente e para satisfaze-lo a empresa investe constantemente no treinamento de sua equipe, composta em sua maioria por jovens profissionais, buscando oferecer um serviço diferenciado e com qualidade.
A visão da Gol é ser reconhecida até o final de 2008 com uma empresa de gestão socialmente responsável, que transmite seriedade e profissionalismo, com valores que adotem práticas,comportamento e atitudes baseadas em oportunidades de uma visão com qualidade e respeito a comunidade e os colaboradores.
Responsabilidade Social é uma nova maneira de como conduzir os negócios da empresa, tornando parceira e responsável, em parte pelo desenvolvimento social, englobando preocupação com o público envolvido com a empresa, desde acionistas colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores , comunidade, governo e meio ambiente.
2 Os Programas de responsabilidade social da Gol
Os programas de responsabilidade social da Gol, são criados e desenvolvidos pelo departamento de comunicação da empresa que está vinculado à vice-presidência de marketing e serviços, conforme organograma apresentado acima.
Mas é preciso mencionar que especificamente para os projetos de Responsabilidade Social foi criado dentro do departamento de comunicação, o setor de Gerência de Responsabilidade Social, que segundo informações obtidas no site da GOL, possui a função de coordenar e acompanhar o andamento dos nove projetos atuais, a Gerência teve, entre outras atividades, a responsabilidade de elaborar o Balanço Social de 2004, que reúne todas as atividades de solidariedade e inclusão realizadas na empresa. A Gerência criou ainda o Comitê de Responsabilidade Social, cujos objetivos gerais são:
a) apresentar alternativas e discutir idéias para implementação de novos projetos;
b) apresentar os resultados dos projetos de cada setor;
c) facilitar a cooperação, interação e unificação dos projetos entre os diversos departamentos da empresa.
Estas atividades de responsabilidade social estão alinhadas aos valores da empresa, traduzidos aos colaboradores como "respeito, crescimento, reconhecimento profissional, incentivo ao exercício da solidariedade e cumprimento da responsabilidade social e ambiental". A seguir estão apresentados os projetos sociais desenvolvidos pela GOL.
2.1 Escola do Teatro Bolshoi
A Gol é parceira da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que tem como missão formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte e educação.
O objetivo do grupo é proporcionar uma possibilidade de crescimento cultural para crianças da camada mais carente da sociedade. Sediado em Joinville (SC), o projeto dá a crianças e jovens perspectiva de inclusão no mundo da cultura e acesso a uma formação profissional em dança clássica, com elevado padrão de excelência. Além de formar artistas de balé, o projeto visa formar novos cidadãos, mais cultos e conscientes de seu papel na sociedade.
2.2 Ashoka
“Contribuindo para a eficiência do setor social”
Em sânscrito - língua indo-européia de registro escrito mais antigo - Ashoka significa "ausência de sofrimento”. E para ajudar a diminuir o sofrimento de ordem social, nasceu, em 1980, a Ashoka, uma associação mundial sem fins lucrativos de empreendedores sociais com financiamento de contribuições privadas.
A principal missão do projeto é: “contribuir para a criação de um setor social empreendedor, eficiente e globalmente integrado”.
Para atingir seus objetivos, a Ashoka crê que cada membro da sociedade deve ser um agente capaz de promover mudanças e contribuir para a diminuição das necessidades sociais existentes. A comunidade promove a inovação e o desejo de transformação, para que os indivíduos descubram neles mesmos o potencial para provocar a mudança. Para apoiar um mundo de agentes de mudança em constante inovação, o terceiro setor deve ser ágil, eficiente e globalizado.
A Ashoka, portanto, é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho. Após identificar e selecionar o empreendedor social, a associação oferece uma bolsa mensal por três anos para que ele possa se dedicar exclusivamente ao seu projeto e contribui para a sua profissionalização provendo serviços como seminários e programas de capacitação.
A Gol colabora com doação de passagens para que a Ashoka busque mais empreendedores sociais, sobretudo no Paraguai e na Argentina.
2.3 Fundação Gol de Letra
”Ensinando jovens e crianças carentes a virar o jogo”
Desde 2002 a Gol é a responsável pelo transporte aéreo dos coordenadores da Fundação Gol de Letra, possibilitando a integração entre as duas unidades da instituição: São Paulo e Niterói.
Presidida pelos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo, a entidade surgiu em dezembro de 1998, na Vila Albertina, em São Paulo (SP), com a missão de contribuir para a formação educacional e cultural de crianças e jovens. Atualmente a "Gol de Letra" assiste mais de mil crianças por meio de programas de complementação escolar, com atividades ligadas à informática, arte, cidadania e ao esporte.
Em agosto de 1999, a fundação deu início ao projeto "Virando o Jogo", no qual, atualmente, 240 crianças com idade entre 7 e 14 anos freqüentam atividades de complementação escolar.
Artes plásticas, dança, teatro, leitura, escrita, informática e esportes são as ferramentas utilizadas para estimular o prazer de aprender e de transformar a realidade.
2.4 Expedicionários da Saúde
“Benefícios da medicina para comunidades indígenas da Amazônia”
Há mais de um ano a Gol firmou parceria com a organização não-governamental brasileira Expedicionários da Saúde. Esta ONG visa prestar assistência médica, implantar e dar suporte a programas de saúde junto às comunidades indígenas da Bacia do Rio Negro, na Floresta Amazônica (AM) - que abrange aproximadamente 20% de toda a população indígena brasileira.
A organização decidiu reunir-se em 2002, apoiada no ideal de que são necessária duas frentes de ataque para a melhoria do cenário nacional: cobrar uma atitude eficaz do Estado e tomar iniciativa própria.
2.5 Expedição Vaga Lume
”Iluminando a Amazônia brasileira”
Em 2000, três jovens sensibilizadas com a educação da população ribeirinha do país, em especial de crianças indígenas, criaram a Expedição Vaga Lume. Este projeto tem como principal objetivo contribuir com comunidades remotas da Amazônia Legal brasileira (formada pelos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Tocantins), facilitando o acesso direto à leitura.
Para ajudar a tornar este trabalho possível, a Gol cede passagens aéreas às organizadoras do projeto.
2.6 Centro Infantil Boldrini
”Referência internacional no tratamento de crianças com câncer”
Em 30 de setembro de 2005 a Gol pôde ver a concretização do sonho de um dos parceiros: o Centro Infantil Boldrini inaugurou o prédio que abriga os Serviços de Radioterapia, de Medicina Nuclear e de Imagem.
A Gol, uma das empresas que ajuda financeiramente o hospital, é patrocinadora de duas das salas do Centro: Planejamento e Arquivo de Radioterapia.
Além disso, a parceria, firmada desde o início de 2005, prevê a doação de passagens aéreas para que membros da diretoria do Centro Infantil possam se reunir ao longo do ano.
2.7 Canto Cidadão
”Cidadania e alegria nos quatro cantos do Brasil”
O Canto Cidadão, organização social sem fins lucrativos fundada em 2002, tem como missão promover a cidadania para a garantia dos direitos humanos.
O principal objetivo desta iniciativa é motivar, alegrar e informar funcionários, pacientes, acompanhantes, especialmente adultos e idosos (grande diferencial do grupo), contribuindo para a criação de um ambiente mais propício à cura.
Além de promover o bem-estar por intermédio do riso e do resgate da auto-estima, os integrantes do grupo atuam como cidadãos ativos e críticos.
O trabalho também é apresentado em hospitais por todo o país e influencia políticas de saúde inserindo cada vez mais o cidadão nas unidades de atendimento à saúde.
O projeto conta com a parceria da Gol, que fornece o transporte aéreo para os membros da instituição.
2.8 Fundação S.O.S. Mata Atlântica
“Cultivando as florestas do futuro”
Proteger e plantar árvores nas margens dos rios é fundamental para a sobrevivência destes cursos naturais. Por isso, com o patrocínio da Gol, e de outras empresas, a Fundação S.O.S. Mata Atlântica desenvolveu o programa "Florestas do Futuro", uma iniciativa que viabiliza o plantio de árvores na mata ciliar, protegendo as bacias hidrográficas e promovendo educação ambiental junto às comunidades.
Com a proposta de implantação e manutenção integral dos plantios, o programa visa contribuir com a recuperação de áreas de mananciais estratégicas - que não serão recuperadas pelos proprietários rurais.
As áreas de plantio localizam-se em cinco bacias hidrográficas da Mata Atlântica: Tibagi, Rio Doce, Rio das Contas, Tietê e Paraíba do Sul.
2.9 Projeto Felicidade
“Diversão em prol da saúde de crianças”
O Projeto Felicidade nasceu em 23 de abril de 2001. Criado pela Associação Israelita de Beneficência Beit Chabad do Brasil ele tem o intuito de proporcionar diversão e alegria para que crianças carentes com câncer tenham ânimo para prosseguir o tratamento.
A cada semana, crianças em tratamento em hospitais - cadastradas no projeto - são selecionadas por uma equipe médica para desfrutarem gratuitamente de cinco dias de passeios e atividades de lazer, alimentação e hospedagem em hotéis.
A Gol fornece o transporte semanal dessas crianças, de dois familiares, e dos funcionários do projeto. Além disso, o projeto visita bimestralmente às Sedes, onde as crianças são recebidas pelos colaboradores e presenteadas com roupas e brinquedos. A primeira visita do Felicidade às dependências da Gol aconteceu em 2 de setembro de 2002.
2.10 Instituto Criar de TV e Cinema
“Melhorando o cenário dos jovens de baixa renda”
Propostos pela Comissão Internacional sobre Educação, estes são os quatro pilares básicos da educação em que Instituto Criar de TV e Cinema se apóia.
O "Criar", fundado por Luciano Huck, tem como missão apresentar o universo de profissões da televisão e do cinema a adolescentes (entre 16 e 20 anos) de baixa renda que buscam oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. A organização visa influenciar o comportamento desses jovens e incentivar posturas éticas de compromisso com a cidadania.
Além de oferecer capacitação técnica profissionalizante, o instituto conta com oficinas que promovem a ampliação do repertório cultural, a apropriação de conhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Dentre estas várias oficinas, existe o Projeto Voe Alto, onde a Gol é Empresa Madrinha. É um calendário de encontros com profissionais do mundo da televisão e do cinema que visa proporcionar um contato direto dos jovens com estes profissionais do mercado audiovisual e oferecer referências de trabalho bem sucedidos.
Neste trabalho, a Gol promove o transporte dos membros da diretoria que têm a necessidade de se deslocar pelos Estados do Brasil, principalmente o Rio de Janeiro.
A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.
Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. Em 1972, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa. Logo depois marca o surgimento da TAM - Transportes Aéreos Regionais, que dá origem à empresa conhecida hoje como TAM Linhas Aéreas.
O ano de 1980 foi um período de crescimento. A mudança começa com a chegada do Fokker-27, substituindo os aviões bimotores. No ano seguinte, a TAM comemora a marca de um milhão de passageiros transportados.
O primeiro grande salto da malha da empresa vem em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec. Com a medida, a TAM estende as suas atividades para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
A partir de 1989, a presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.
Em 1990 a empresa ganha mais visibilidade com a chegada dos Fokker-100, inaugurando uma nova era na aviação regional. Três anos depois a TAM lança com pioneirismo o programa fidelidade, que se destaca por não prever limitação de assentos para as passagens gratuitas.
O ano de 1996 marca o início das operações da TAM em todo o território nacional. A empresa adquire a companhia Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosul.
Em conjunto com um consórcio formado pela Lan Chile e Taca, a TAM lidera a negociação para compra das aeronaves Airbus. O resultado é a compra de 150 aeronaves para as três empresas junto ao consórcio europeu. Outra iniciativa estratégica é a compra de uma área de 185 alqueires na região de São Carlos, no interior de São Paulo, que hoje é a sede do Centro Tecnológico da TAM. Em 1998, chegam à TAM seus primeiros Airbus A330 e a empresa faz o seu primeiro vôo internacional na rota de São Paulo a Miami, em parceria com a American Airlines, e no ano seguinte, é a vez do primeiro destino para a Europa (Paris), em parceria com a Air France.
Apostando na tecnologia como meio para atender melhor os seus passageiros, a TAM lança novamente com pioneirismo no Brasil um moderno sistema de bilhetes eletrônicos, batizado com o nome de e-ticket. Além de incorporar mais 15 aeronaves Airbus A320 e dois Airbus A330, em 2001. Mesmo com as adversidades, a TAM transporta quase 14 milhões de passageiros no mesmo ano.
A partir de 2003 a TAM remaneja sua malha aérea, reestrutura-se internamente e dá início ao compartilhamento de vôos com a Varig. Além de lança o e-TAM o auto-atendimento nos principais aeroportos do país, um equipamento que permite aos passageiros fazer o seu check-in em apenas 10 segundos.
Em 19 de janeiro de 2004, Marco Antonio Bologna, assume a presidência da TAM.
São criados os vôos noturnos, com tarifas reduzidas, conhecidos como “corujões”. A TAM também investe em conforto e lança a poltrona da nova classe executiva dos vôos internacionais para Europa (Paris) e EUA (Miami), sendo que a reclinação das poltronas passa de 145º para 180º.
Com o reaquecimento da economia, a companhia volta a operar os vôos diurnos para Miami e passa a operar mais três vôos semanais para Paris. Com isso, o número de freqüências para os EUA sobe para 14. Para a Europa, a TAM passa a oferecer 10 vôos semanais. Além disso, a empresa inicia uma estratégia de crescimento para a América Latina e começa a voar diariamente para Santiago do Chile no início de dezembro. Recebe também autorização do órgão regulador para operar para Lima (Peru).
Para adequar a frota ao aumento de demanda no mercado doméstico e internacional, a TAM confirma a chegada do seu décimo Airbus A330 até outubro de 2005, que seria usado nas viagens internacionais. A empresa também acertou junto à Airbus um cronograma para a entrega de mais 10 aeronaves A320 nos próximos quatro anos. Deste total, três foram entregues em 2005 e outras quatro chegaram em 2006.
No mercado doméstico, a TAM fecha uma série de acordos com companhias aéreas regionais para aumentar a sua cobertura no território nacional e oferecer novas possibilidades de conexão e de freqüências para seus passageiros. Ao todo, são 25 novos destinos nacionais, responsáveis pelo transporte de 38 mil passageiros a mais em 2004. Os acordos envolvem cinco empresas: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal. Com isso, a TAM passa a cobrir uma malha com 66 cidades no território nacional, sendo 41 destinos próprios. A ocupação das aeronaves acumulada no ano de 2006 também atinge bons resultados: 64% no mercado doméstico e 72% no internacional.
A TAM é uma companhia que demonstra, ao longo de seus 30 anos, uma história de crescimento sustentado e capacidade de adaptação comprovada aos diversos momentos pelos quais passou a aviação civil no Brasil e no mundo.
Hoje a empresa possui uma das frotas mais jovens da aviação comercial brasileira, sendo a primeira no país a adotar os aviões de última geração da Airbus e está investindo em rotas internacionais operadas por equipamentos próprios. A rota internacional da TAM Linhas Aéreas hoje alcança os seguintes destinos: Miami, Nova York, Paris, Londres, Milão e pretende se estender para Frankfurt e Madri.
PROGRAMA "SOB AS ASAS DA TAM"
"Ser participativo é uma questão de respeito, de solidariedade e de amizade. Ser participativo é uma questão de amor" - Comandante Rolim Adolfo Amaro
A TAM tem um senso muito claro das suas obrigações sociais e das relações com a comunidade. Além de cumprir com seus deveres legais e estar rigorosamente em dia com suas obrigações, a empresa preza por agir de forma exemplar no relacionamento com a sociedade, tendo como prática de gestão aspectos relacionados à ética e a transparência para com todos os públicos com os quais se relaciona.
Preocupada com a manutenção dos princípios que sempre nortearam o desenvolvimento da empresa, a TAM mantém uma política de responsabilidade social, baseada em duas vertentes: ações externas (através de investimento social, doações e realização de parcerias com algumas das principais instituições ligadas ao Terceiro Setor) e ações internas (direcionadas aos seus colaboradores).
Desde sua implantação, diversos projetos já foram apoiados, tais como: a organização social brasileira "Faça Parte", as atividades do Brazil Foundation, o Prêmio Ethos de Jornalismo, a Fundação Ayrton Senna, os Projetos: Próximo Passo, Promoção de Saúde do Idoso e Integração Intergeracional (Rio de Janeiro-RJ), Qualificando para Empregar (Uberlândia-MG), Projeto "Asas" (Mogi Mirim-SP, Patrulha Ecológica (Caravelas-BA), Plantando Esperança (Pesqueira-PE), entre outros.
Atualmente encontra-se num processo de reestruturação, com vistas a inserir a responsabilidade social corporativa também no plano estratégico da empresa tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental, abrangendo todos seus stakeholders, cliente e consumidor, meio ambiente, governo e sociedade, público interno e comunidade.
Comunidade
Investimento Social TAM:A TAM tomou a decisão de estruturar o seu investimento social, de forma a concentrar esforços de forma planejada e estratégica.
Como resultado inicial desse processo de reestruturação, definiu que, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando,a TAM passará a nortear em 2007 suas ações de investimento social nas áreas temáticas abaixo:
· Educação Profissionalizante (jovens e portadores de deficiência)
· Meio-Ambiente
Os apoios às ações sociais e aos projetos para 2007 sob a temática acima já se encontram definidos e em breve serão divulgados neste site.
Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.
Outros apoios TAM já realizados ou em andamento:
Instituto Ayrton Senna- Fundado há onze anos, o Instituto Ayrton Senna cria oportunidades de desenvolvimento humano para as novas gerações. Desde sua criação até 2005, suas ações já atingiram 5.218.296 crianças e jovens, em 24 estados brasileiros, envolvendo 278.894 educadores de 8.244 organizações parceiras (organizações não-governamentais, escolas e universidades).
Em 2005, 16.284 educadores serão formados pelo Instituto para promoverem o desenvolvimento humano de crianças e jovens, transformando seus potenciais em competências para que se tornem pessoas, cidadãos e futuros profissionais mais preparados e mais felizes.
A TAM apóia o Instituto Ayrton Senna, por meio das ações desenvolvidas em conjunto com o Grupo de Líderes Empresariais / Empresários pelo Desenvolvimento Humano (LIDE / EDH). Por meio desta parceria, são desenvolvidos os Programas Acelera Pernambuco e Se Liga Pernambuco e o Programa SuperAção Jovem, no estado de São Paulo.
Outro apoio refere-se ao patrocínio pela TAM dos Eventos "Senna In Concert" e a exposição "Senna Experience", ocorridos em 2004, ambos integrantes do Projeto Ayrton Senna do Brasil, que visa homenagear o piloto Ayrton Senna e divulgar os seus ideais e valores. senna.globo.com/institutoayrtonsenna
Projeto Escravo nem Pensa - ONG Repórter Brasil / Secretaria Especial dos Direitos Humanos residência da República / Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) - Projeto de formação cidadã de jovens que visa prevenir o aliciamento de trabalhadores na região Nordeste, mediante a inserção do trabalho escravo contemporâneo como um eixo transversal de ensino, fazendo parte das discussões diárias das escolas e a capacitação de professores e "agentes de cidadania" para transmitir essas informações às suas comunidades e atuarem como multiplicadores na luta contra o trabalho escravo que alicia crianças e adolescentes.www.reporterbrasil.com.br/nempensar.php
Associação Asas de Socorro - Fundada em 1957 é uma entidade civil de Assistência Social sem fins lucrativos e têm como propósito, ser uma promotora e facilitadora de ações sociais voltadas às comunidades em locais de difícil acesso nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Seu programa de Assistência Social, visa desenvolver ações em comunidades existentes em locais de difícil acesso, propiciando o desenvolvimento sustentável de renda, o resgate à educação e o atendimento básico de saúde, valorizar a cultura e os costumes locais e apoiar a preservação do meio ambiente. As ações são desenvolvidas por equipes compostas de: coordenadores, profissionais voluntários, pilotos e outros, que utilizam uma boa infra-estrutura itinerante composta por: equipamentos e materiais para as ações educacionais e treinamentos; consultório odontológico completo; consultório médico básico e farmácia (distribuição gratuita de medicamentos). A TAM apóia as ações relacionadas ao atendimento básico de saúde, transportando profissionais especializados.www.asasdesocorro.org.br
BrazilFoundatio - A BrazilFoundation é uma associação sem fins lucrativos que capta recursos na comunidade brasileira residente nos EUA para apoiar projetos sociais no Brasil. Esses projetos desenvolvidos nas áreas de educação, saúde, direitos humanos, cidadania e cultura em qualquer parte do país, são selecionados em campanhas anuais e recebem apoio técnico em gestão e desenvolvimento. A Fundação recebeu 1.078 projetos de todas as regiões do país dos quais 25 foram aprovados. Nos EUA, a BrazilFoundation está formando uma comunidade filantrópica brasileira entre os cerca de um milhão de brasileiros atualmente estabelecidos neste país e já conta com mais de mil doadores.www.brazilfoundation.org
Projeto Próximo Passo - O Instituto Faça Parte é uma organização social cuja missão é a promoção da cultura do voluntariado, estimulando a participação da juventude como parte ativa da construção de uma nação socialmente mais justa. Foi criado em 2001 para coordenar o Ano Internacional do Voluntário e desde então mantém projetos que desenvolvem conteúdos e reconhecem e divulgam experiências escolares exemplares
A TAM apóia o projeto Selo Escola Solidária, onde o Instituto Faça Parte reconhece experiências de voluntariado educativo nas escolas brasileiras e certifica as instituições incubadoras dos projetos. Diante disso, O Faça Parte propõe às escolas que também acreditam no potencial dos jovens que os animem a participar da construção de um novo país, por meio do voluntariado educativo. O Faça Parte acredita na força transformadora da educação e confia no potencial das escolas, no envolvimento do professor e, especialmente, na capacidade de o jovem ser um protagonista de sua própria história. Depois da família, a escola é a instituição que participa cada vez mais cedo da vida das crianças, trabalhando com ênfase no desenvolvimento dos saberes escolares e na formação de valores.
Projeto Próximo Passo - A organização PPP - Projeto Próximo Passo tem o objetivo de contribuir para a qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiências paralisantes. Os projetos da PPP englobam pesquisa para cura de paralisias, reabilitação, capacitação de profissionais, prática de esportes, comunicações educativas, entretenimento e artes, entre outras.
A PPP hoje soma 52 atletas, incluindo um time basquete de cadeirantes, um time de voley sentado, maratonistas, halterofilistas e nadadores além de um sólido programa de reabilitação em parceria com a Formula Academia (SP) a construção de salas laboratoriais em Institutos de pesquisas de São Paulo (HC e USP).
Graças ao apoio recebido da TAM em 2004 (renovado para 2005/2006), através de passagens gratuitas, os atletas da PPP puderam participar das principais maratonas do Brasil, das olimpiadas de Atenas com nosso atleta Osivam dos Santos Bonfim, medalha de bronze em Atenas em 2004, do Congresso de Neurorregeneração da Medula Espinhal no Rio de Janeiro, em setembro de 2004, entre outros eventos de destaque.
Através do apoio recebido da TAM a PPP cresceu muito e os seus atletas estão ganhando maior visibilidade no Brasil e Exterior.www.ppp.org.br
Parceria com a TAM VIAGENS
TAM SHOW - Em parceria com a TAM Viagens desde 2002, é arrecadado entre os meses de março a novembro, cerca de 400 quilos de alimentos não perecíveis (mês), que são destinados ao abastecimento de entidades carentes, de 12 capitais do Brasil, cadastradas no Programa Mesa Brasil do SESC. Esta arrecadação chega a abastecer mais de 10 instituições carentes destas capitais e das cidades mais próximas.
OUTRAS AÇÕES RELACIONADAS À RESPONSABILIDADE SOCIAL DA TAM :
· Doações de passagens aéreas para o transporte de doentes em tratamentos médicos.
· Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico - encontram-se ao final desta publicação)
· Doações de itens remanescentes das diversas operações da empresa a instituições assistenciais cadastradas tais como: uniformes, medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, entre outros.
· Doações mensais de colaboradores à instituição para menores, ASAS BRANCAS.
· Campanhas de Arrecadação : Sob a coordenação da diretoria de Gestão de Pessoas, a TAM está reforçando suas ações sociais e ampliando sua presença junto à comunidade na forma de apoios, campanhas e trabalho voluntário dos Colaboradores. Além das ações já em andamento, está promovendo desde 2005 campanhas pontuais direcionadas às entidades cadastradas pelo Serviço Social, que envolvem diretamente todos os colaboradores, tanto na arrecadação de donativos, quanto na distribuição."Para o sucesso das ações foi fundamental o apoio dos colaboradores que manifestaram interesse através de uma pesquisa realizada previamente", explica Dalva Hobeika, gerente de Seleção, Serviço Social e Saúde Ocupacional - uma das responsáveis pelo projeto. "Vamos seguir o lema proposto pelo Comandante Rolim, que diz que sermos participativos é uma questão de respeito, solidariedade, amizade e amor", conclui ela.
· Eventos para crianças carentes
Anualmente, no mês de outubro, a TAM abre suas portas para crianças carentes, oferecendo-lhes uma festa em homenagem ao dia das crianças. Os pequenos e ilustres visitantes são recebidos pelos colaboradores voluntários com muita recreação, alimentação e entrega de presentes, além de poderem visitar uma das aeronaves da companhia.
Durante todo o mês de outubro a TAM realiza eventos semelhantes que contemplam também os filhos de seus colaboradores nas diversas cidades onde opera.
"Foi emocionante para nós quando eles avistaram o avião e correram em sua direção. A alegria estava estampada nos seus olhos e para muitos foi uma oportunidade única", disse Rosemeire Santos, uma das empregadas voluntárias da TAM que trabalhou como monitora na ação. "Todos os voluntários que trabalham nesse evento são bastante envolvidos com a causa e empenhados em fazer o melhor por aquelas crianças." complementa Marisa Poli, supervisora do Serviço Social da empresa.
Público Interno
· Programa "Estilo de Vida TAM"
A preocupação em manter a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e familiares e, numa instância maior, em melhorar a qualidade de vida destes, é outra vertente que envolve o trabalho de responsabilidade social da TAM.
Com esse objetivo, desenvolve desde 2002 um programa de qualidade de vida para os seus colaboradores, batizado de "Estilo de Vida TAM". O programa promove diversas campanhas ao longo do ano, enfocando a prevenção e a promoção da saúde, o diagnóstico de doenças como diabetes, colesterol e hipertensão, além do incentivo à atividade física e ao lazer, combate ao estresse, coleta e reciclagem de lixo, orientações às gestantes, etc.
Através de ações dirigidas, busca incentivar os colaboradores para o exercício da cidadania, as ações de voluntariado, a conscientização sobre a importância da prevenção de doenças, a reeducação dos hábitos para uma vida saudável e a responsabilidade quanto à "gestão" de sua própria saúde.
O programa é dividido em três dimensões que reúnem uma série de ações:
I - SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL: Ações voltadas à prevenção e ao tratamento de doenças, ajudando os empregados a gerenciar e a manter sua saúde. Através de atividades planejadas voltadas para o bem-estar, o convívio saudável e o equilíbrio físico e mental dos colaboradores;
II - CULTURA E LAZER: Iniciativas que criam oportunidades de ampliar a rede de relações, incentivando a inclusão, convívio social e familiar a partir do reconhecimento da importância que cada indivíduo tem na vida das pessoas. Estas atividades disseminam opções para o aproveitamento do tempo livre, propiciando a troca e a interação cultural entre os empregados. Estimulam a expressão e o desenvolvimento de competências sociais e complementares às profissionais, além de incentivar a aquisição de informações, a ampliação de cultura e o contato com a diversidade cultural.
III - AMBIENTE DE TRABALHO: Criação de ambientes seguros, iluminados, arejados e com o conforto necessário para que todos se sintam bem acolhidos. As ações buscam funcionalidade e transparência nos espaços, além da interatividade entre as pessoas;
· Programa "Nas Asas da Educação - Adolescente Aprendiz TAM"
O Programa Adolescente Aprendiz foi criado visando o cumprimento da LEI n.º 10.097/00, que estabelece uma cota obrigatória de participação das empresas no processo de profissionalização de adolescentes. A filosofia da Lei de aprendizagem é oferecer aos jovens uma preparação para o exercício profissional, oferecendo capacitação e garantindo inclusão social com empregabilidade.
A TAM está participando como co-responsável nesse processo de transformação da sociedade, através de uma ação pró-ativa, abrindo novas oportunidades de trabalho destinadas aos adolescentes aprendizes, possibilitandolhes o desenvolvimento das competências básicas para o trabalho, a cidadania e o treinamento técnicoprofissionalizante que necessitam para entrar no mercado de trabalho.
Para tanto, firmou uma parceria com a DRT (Delegaria Regional do Trabalho) e o CIEE para a contratação e capacitação de 70 adolescentes em até três anos. 24 destes adolescentes já iniciaram suas atividades em março/2005 nas diversas diretorias das empresas TAM. Além de atividades práticas, eles freqüentam um curso de Capacitação em Serviços Administrativos ministrado pelo CIEE. Em março de 2006, foram contratados mais 21 aprendizes.
Juntamente com os estagiários, estes adolescentes poderão ser uma fonte natural dos futuros colaboradores efetivos da Empresa.
· Programa TAM de Inclusão - Pessoas com Deficiência ("Nas Asas da Inclusão")
Consciente do seu papel social, entende que possui importante função na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Dessa forma, adota uma política de admissão desses profissionais em seu quadro funcional, através do reconhecimento de seu potencial, além de apoiar projetos de Capacitação de Deficientes.A TAM busca incentivar todas as suas lideranças e colaboradores a apoiarem esta ação, bem como a impedirem quaisquer tipos de discriminação nas relações interpessoais. A Empresa como um todo foi preparada e capacitada para receber profissionais deficientes (desde seus gestores até os colaboradores, com adequações de sua acessibilidade, análise dos postos de trabalho, sensibilização, etc.). Os profissionais contratados são devidamente acompanhados, para melhor adaptação ao cargo e ao ambiente de trabalho da empresa, entre outras medidas.
Valores e Transparência
· Código de Conduta Ética : Lançado em 2006 pela empresa, este Código documenta os princípios, valores, os compromissos e as crenças para uma atuação empresarial ética, abrangendo as partes interessadas tais como: empregados, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e acionistas minoritários (Veja no Link Relações com Investidores).
· Canal de Ética (Ouvidoria Interna e Externa) - Como mais uma ação da campanha de Ética e Governança Corporativa, a TAM estabeleceu uma parceria com uma empresa norte-americana para exercer o papel de ouvidoria (interna e externa). Com este novo serviço, batizado de "Canal de Ética TAM", todos os Empregados TAM do Brasil e dos demais países onde a empresa atua podem externar suas preocupações relacionadas à ética pela internet ou por telefone.
· Publicação de Balanços Sociais - O Balanço social é uma forma de dar transparência às atividades corporativas por meio de um levantamento dos principais indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da empresa. A TAM S/A publica seus Balanços Sociais desde 2004 (veja no link Relações com Investidores).
· Meio-Ambiente
A TAM considera de vital importância o respeito pelo meio ambiente. Por isso, tem desenvolvido diversas ações ambientais, em especial, no seu Centro Tecnológico em São Carlos. Além de vários projetos e investimentos ambientais em infra-estrutura no próprio Centro Tecnológico, todos os processos de licenciamento e monitoramentos ambientais visando a renovação das licenças de operação da TAM buscam as boas práticas para preservação do meio ambiente.
Ações como segregação na origem e reaproveitamento de resíduos, criação de estações de tratamento de efluentes industriais e apoio à criação da estação de tratamento de efluentes domésticos do município, plantio em áreas de reserva legal e manutenção de viveiro são desenvolvidas visando minimizar eventuais impactos ambientais decorrentes das atividades industriais.
Além das análises e monitoramentos feitos pela companhia com relação a diversos aspectos ambientais, a TAM trata as águas residuárias geradas nas operações de manutenção e oficinas, em Estações de Tratamento dentro do Centro Tecnológico. Foi construída também a Estação de Tratamento de Esgotos Domésticos gerados no restaurante e nos sanitários; a TAM realizou para tanto um investimento de R$330 mil e doou a Estação para a comunidade.
Com relação aos descartes de resíduos sólidos a TAM os separa por classes e para cada tipo de resíduo são emitidas licenças específicas e dado um destino apropriado, conforme determinações dos órgãos ambientais. Todos os recicláveis são encaminhados para venda e a renda é revertida para o Programa de Qualidade de Vida - Estilo de Vida TAM.
Estabelecimento de Parceria com o IBAMA:Desde 2005 a TAM Linhas Aéreas S/A apóia o núcleo de fauna do IBAMA, colaborando no projeto de repatriação da fauna silvestre, através do transporte dos animais aos seus respectivos habitats naturais.
Parceria com a TAM VIAGENS
ECOTAM - Um dos principais diferenciais da TAM no ano de 2003 foi o engajamento no turismo ecológico no Brasil, com o lançamento do projeto EcoTAM. Criado em parceria com a TAM Viagens, o projeto teve como objetivo fomentar o turismo ecológico responsável e sustentável, gerando riqueza para as comunidades locais e também impulsionar a entrada do país no circuito internacional de ecoturismo.
Uma das ações do projeto foi a Expedição Brasil Adentro, que percorreu cerca de 15 mil km em 20 estados nacionais durante 3 meses. A expedição saiu de São Paulo e era formada por 3 equipes que ao longo da viagem, estudaram as condições do solo, da água, do tratamento de lixo e das condições do local para a prática do turismo para cadeirantes e em cada ponto de apoio (ao todo 10 cidades), foram feitas rodadas de negócios com a hotelaria, receptivos e comércio locais, workshops de reciclagem e palestras sobre o cuidado com o meio ambiente e como evitar o turismo predatório.
Com o levantamento de dados e a documentação das principais regiões com potencial para o turismo ecológico e de aventura no Brasil, foram criadas novas opções de mercado. Hoje, o EcoTAM virou uma marca dos roteiros de ecoturismo da TAM Viagens.
Cultura
Museu "Asas de Um Sonho" www.museutam.com.br
Em 1996, depois de terminar o trabalho de restauração de um velho monomotor CESSNA 195, os irmãos Rolim Adolfo Amaro e João Francisco Amaro, decidiram comprar algumas aeronaves clássicas e mantê-las nas proximidades de São Paulo, a fim de deixá-las disponíveis para vôos de finais de semana com os amigos. Contudo, depois de adquiridas, percebeu-se que esta pequena coleção, poderia tomar um vulto maior e tornar-se um acervo reunido num museu representativo para a memória da aviação do Brasil e do mundo. Assim nasceu a idéia do Museu Asas de um Sonho, cujo principal objetivo é a preservação da memória da Aviação, através da conservação, restauração, aquisição e troca de peças de valor histórico, artístico e documentais, com o objetivo de divulgar, expor e preservar historia da aviação.
O museu está sendo construído em São Carlos (interior de São Paulo) e será o maior museu privado mantido por uma empresa de aviação do mundo.
São 57 aeronaves que o acervo dispõe. São 57 relíquias históricas, de incalculável e indiscutível valor cultural, guardadas no CORAÇÃO DA TAM como disse o amigo André Ribeiro (grande campeão brasileiro de automobilismo) e que serão expostas no futuro MUSEU ASAS DE UM SONHO. Na busca do desenvolvimento empresarial, a empresa apresenta o seu inalienável comprometimento com a memória aeronáutica do país. São 57 aeronaves, que para nós se resumem num dos maiores tesouros culturais e históricos que a nação possui."
Este será o primeiro Museu no mundo integrado às instalações de uma companhia aéreaProjeto do Museu Asas de Um Sonho foi certificado pela Lei Rouanet em 26 de agosto de 2004.
Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.
Conforme informado acima, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando, a TAM passou a nortear suas ações de investimento social na área temática CIDADANIA, já tendo definidos os projetos que serão apoiados durante o ano de 2006.
Em vista disso, não poderá se comprometer com outros tipos de apoio, sejam financeiros sejam por meio da concessão de passagens aéreas, além destes já definidos ou daqueles que encontram-se em andamento (vide item "Investimento Social TAM " ).
Oportunamente serão divulgados os critérios para análise de novos projetos a serem apoiados.
2) Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico)
Critérios e procedimentos vigentes para concessão de passagem aérea :
I. Do processo de análise:
a. A TAM Linhas Aéreas S/A doará passagens aéreas exclusivamente para o transporte de pessoas em tratamento médico.
b. A análise e resposta da solicitação ocorrerão em um prazo de até 10 dias úteis, a contar da data do recebimento, sujeito a alterações conforme necessidades específicas para análise do processo e/ou volume de solicitações em andamento;
c. A resposta positiva ou negativa ocorrerá através dos meios de contato mencionados na mensagem de envio;
d. O não preenchimento de um ou mais itens descritos neste documento, implicará diretamente na não avaliação da solicitação.
II. Procedimentos para a solicitação de passagem aérea/doação:
a. Encaminhar o pedido de doação de passagem discriminando as seguintes informações : nome do passageiro e acompanhante (caso houver), idade, documento RG, endereço completo, telefone e e-mail de contato;
b. Deverá ser anexado ao pedido : relatório médico, documentação referente ao tratamento médico e agendamento/alta do serviço médico, justificando a necessidade da viagem do paciente.
III. Formas de envio da solicitação de passagem-cortesia:------------------
Preferencialmente por e-mail: passagem.social@tam.com.br (solicitação de até 4MB)
Também possível fazer solicitação por carta enviada para:TAM Linhas Aéreas - A/C.: Serviço SocialRua General Pantaleão Teles, 210 - São Paulo - SP - CEP: 04355-040
CONCLUSÃO
Tal prática tem alavancado não só o setor turístico, mas também esse; seja em empresas de transportes, agências de viagens, na hotelaria, nas empresas especializadas em promover eventos ou lazer, etc. Isso pode ser uma forma de propagar o nome da empresa e, de forma política e legal, beneficiar os cidadãos comuns com um marketing lucrativo. Tanto para a comunidade, em geral, como para a empresa, em si. A prática demonstra que um programa de responsabilidade social só traz resultados positivos para a sociedade, e para a empresa, se for realizado de forma autêntica. É necessário que a empresa tenha a cultura da responsabilidade social incorporada ao seu pensamento. Desenvolver programas sociais apenas para divulgar a empresa, ou como forma compensatória, não traz resultados positivos sustentáveis ao longo do tempo. Porém, nas empresas que incorporarem os princípios e os aplicarem corretamente, podem ser sentidos resultados como valorização da imagem institucional e da marca, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de recrutar e manter talentos, flexibilidade, capacidade de adaptação e longevidade.
Seguindo as novas tendências globais surge o conceito de Responsabilidade Social aplicado às empresas que de acordo com Ashley (2001, p. 24) significa “a decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está inserida e diminuir possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce”.
Já o Instituto Ethos de Responsabilidade Social conceitua a responsabilidade social como sendo “uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social”.
Devido ao desenvolvimento dessa tendência cresce a pressão dos clientes e da comunidade a favor do desenvolvimento e implantação de projetos de responsabilidade social que visem, acima de tudo, minimizar os problemas sociais e econômicos existentes nas mais variadas regiões do País.
O termo “Responsabilidade Social” ainda não possui um conceito definido. Apesar de ser adotado há mais de três décadas “continua controvertido e de difícil precisão”. (DIAS & DUART, 1986, p. 54). Isso pode ser comprovado através dos vários conceitos dados no inicio desse trabalho.
Contudo, pode-se dizer que a responsabilidade social é o objetivo social da empresa somando à sua atuação econômica. É a inserção da organização na sociedade como agente social e não somente econômico, enfim é ser uma empresa cidadã que se preocupa com a qualidade de vida do homem na sua totalidade.
Segundo Melo Neto (1999), a Responsabilidade Social de uma empresa consiste na sua decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrentes de sua atividade.
Tal conceito faz entender, entretanto, que o simples investimento na comunidade e em meio ambiente não deve constituir o único parâmetro para avaliar se uma empresa é ou não socialmente responsável. Ao contrário, o conceito de Responsabilidade Social de uma empresa deve abranger todas as relações e práticas existentes na organização, sejam elas com relação à comunidade, aos funcionários, aos fornecedores, consumidores, acionistas ou ao meio ambiente, entre outros públicos interessados.
Para Melo Neto (1999) as empresas utilizam-se dessas relações para indicar os “vetores da Responsabilidade Social quais sejam:
- Apoio ao desenvolvimento da comunidade onde atuam;
- Preservação do meio ambiente;
- Investimento no bem-estar dos funcionários e de seus dependentes num ambiente de trabalho;
- Comunicação transparente;
- Retorno aos acionistas;
- Sinergia com os parceiros;
- Satisfação dos clientes e/ou consumidores.
Deve-se mencionar ainda que se pode observar organizações que vão além da sua verdadeira responsabilidade principal, que é fazer produtos seguros, acessíveis, produzidos sem danos ambientais, e de estimular seus funcionários a serem mais responsáveis.
Segundo Passador (2002), as empresas brasileiras engajadas nas causas sociais estão levando vantagens em: disputa de clientes, na contratação de talentos e na relação com fornecedores. Desta forma, a competição acirrada torna vital a fidelização dos consumidores, que têm cada vez mais acesso à informação e à educação. A adoção de um comportamento que ultrapassa as exigências legais agrega valor à imagem da empresa, aumentando o vínculo que seus consumidores estabelecem com ela.
A empresa demonstra sua responsabilidade social ao comprometer-se com programas sociais voltados para o futuro da comunidade e da sociedade. O investimento em processos produtivos compatíveis com a conservação ambiental e a preocupação com o uso racional dos recursos naturais também têm importante valor simbólico, por serem de interesse da empresa e da coletividade (Indicadores Ethos, 2000).
3. A responsabilidade social como estratégia empresarial
É importante salientar que a Responsabilidade Social é ainda uma estratégia empresarial em desenvolvimento especialmente no Brasil. Hoje, mais do que nunca, a intervenção dos diversos atores na esfera pública exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade.
Segundo Passador (2002), a responsabilidade social no Brasil é amplamente discutida nos meios acadêmicos e empresariais e seus defensores alegam que o comportamento socialmente responsável é fator diferencial que ajuda a construir e a consolidar a marca empresarial, representando um investimento para a sustentabilidade e o sucesso em longo prazo.
Dessa forma pode-se dizer que:
o investimento social empresarial inscreve-se em um movimento em que as empresas assumem uma posição cada vez mais hegemônica na sociedade contemporânea e tomam consciência de sua responsabilidade social. A própria noção de “investimento social”, proposta originalmente pelas entidades empresariais, revoluciona a maneira de agir de organizações doadoras, pois indicam formas de atuação de maior impacto e mobilizam recursos e talentos de maneira mais ampla do que simples repasse de dinheiro. (FALCONER, 1999, p. 60)
Um último termo utilizado nesse estudo é “compromisso social”, ou seja, a responsabilidade social como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atitudes que a afetem positivamente, toda a sociedade ou alguma comunidade específica, agindo proativamente e coerentemente no que tange ao seu papel específico na sociedade e à sua prestação de contas para com ela.
O compromisso social também está ligado ao cumprimento das obrigações estabelecidas pela legislação brasileira e as legislações dos municípios onde a empresa está inserida. Nesse caso, as empresas comprometidas socialmente:
Assumem, além das obrigações estabelecidas em lei, também obrigações de caráter moral, mesmo que não diretamente vinculadas às suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos. (ASHLEY, 2001,p. 48)
Passador (2002) descreve ainda que no Brasil, como em toda à parte, cresce o entendimento de que uma política de desenvolvimento social precisa da participação de novos atores. Trata-se, portanto, de buscar parceiros fora do Estado, isto é, na sociedade ou, mais especificamente, nas empresas privadas e no terceiro setor. Dessa forma é fundamental a participação de empresas privadas em projetos de responsabilidade social, assumindo, acima de tudo um compromisso com a sociedade através de ações que visem a ética, o respeito às legislações, a moral e as atividades de desenvolvimento sustentável.
DIFERENÇA ENTRE RESPONSABILIDADE SOCIAL E FILANTROPIA
É importante frisar que responsabilidade social não é o mesmo que filantropia. Isenção de impostos e outras formas de incentivar a responsabilidade social têm acontecido no país com a política (neoliberal) vigente: empresas têm mais obrigações para com a sociedade e o Governo passa a ser mais mediador do que líder (atuante). A filantropia é basicamente uma ação social externa da empresa, que tem como beneficiária principal à comunidade em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não-governamentais, associações comunitárias etc) e organizações. A responsabilidade social é focada na cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cuja demanda e necessidade a empresa deve buscar entender e incorporar aos negócios. Assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e de como ela os conduz.
Todo tipo de empresa, independentemente do porte, do setor da economia e da quantidade de funcionários pode desenvolver ações de responsabilidade social. O necessário é ter vontade política. Individualmente ou em grupo, qualquer empresa pode agir.
“A responsabilidade social é um processo que nunca se esgota. Não dá para dizer que uma empresa chegou ao limite de sua responsabilidade social, pois sempre há algo a fazer”. (INSTITUTO ETHOS)
Em diversas áreas e para diversos colaboradores uma empresa pode desenvolver e efetivar a responsabilidade social, para vários públicos e de diferentes maneiras. Com cada um dos parceiros (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) a empresa pode desenvolver atividades criativas. Entre as opções, destacam-se: incorporação dos conceitos de responsabilidade social à missão da empresa, divulgação desses conceitos entre os funcionários e prestadores de serviço, estabelecimento de princípios ambientalistas como uso de materiais reciclados e a promoção da diversidade no local de trabalho.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E TURISMO
Também quanto à responsabilidade – social e ambiental – o Turismo e as empresas turísticas têm aparecido como chave para um ideal desenvolvimento no século XXI.
O Turismo tem se destacado como uma das ferramentas para efetivar a responsabilidade social e ambiental. Empresas turísticas têm revelado projetos diversos evidenciando o conceito de responsabilidade social
A partir das discrições sobre responsabilidade social, podem ser notadas, pelo menos, duas lições gerais a serem adaptadas pelas empresas turísticas, de acordo com a especificidade de seus negócios:
a) Práticas administrativas que admitem ousar têm maiores chances de se colocar como líderes de mercado. A responsabilidade social – no caso acima, com ênfase nos recursos humanos como público-alvo - pode ser uma das abordagens e investimento de empresas pós-modernas de fato;
b) Valorizar o conhecimento e o capital intelectual são prioridade no cenário atual: pesquisa e desenvolvimento só acontecem a partir de adequados planejamentos estratégicos.
A responsabilidade social e ambiental – não só quanto ao meio natural, mas também ao meio urbano/artificial - têm funções essenciais no século XXI. O modelo de sociedade urbano-industrial estruturada no tripé trabalho-moradia-lazer fez surgir, entre outras coisas, o desejo de evasão do cotidiano em um número crescente de pessoas que, sujeitas ao ritmo frenético imposto pelas cidades, cada vez mais artificiais, vêem na viagem uma maneira de escapar da rotina do trabalho repetitivo, de recuperar-se física e mentalmente do desgaste causado pelo meio urbano, objetivando desfrutar de momentos de liberdade, entrando em contato com a natureza; enfim, vivendo novas experiências em outros territórios que não o seu.
O Turismo pode e deve se colocar como efetivador de melhor qualidade de vida: para a sociedade, em geral, e também para seus colaboradores, diretos (dentro das empresas turísticas, inclusive) ou indiretos.
Outra forma de aliar responsabilidade social e ambiental com Turismo é desenvolver programas de Educação: educação turística, Turismo educativo/educacional, além de incentivar a Educação formal. O impacto de ações na Educação é profunda e atinge, favoravelmente, todas as camadas e setores da sociedade. As empresas turísticas podem deslocar, implementar e divulgar a importância da Educação para todo e qualquer ser humano. Para o vice-presidente da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC) para a América Latina, Marino Martinez, quando se pensa “em humanismo, temos que pensar na formação dada aos alunos e professores. É preciso trabalhar pela dignidade do ser humano”.
“Segundo estudos do INEP/MEC, dos 2,2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que moram no meio rural do Brasil, 34% não freqüentam a escola e só 12,9% dos matriculados estão no Ensino Médio, nível adequado à faixa etária. A população rural tem escolaridade média de 3,4 anos na faixa de 15 anos ou mais, contra 7 anos da urbana; 29,8% de analfabetos adultos, diante de 10,3% na cidade. Além disso, só 5,2% das escolas rurais têm biblioteca, contra os 58,6% dos estabelecimentos de ensino urbanos. A desigualdade se mantém em relação a laboratórios de Informática (27,9% na cidade e 0,5% no campo) e de Ciências (18,3% e 0,5%) e computadores (66% e 4,2%)”. (2003)
Assim, nota-se que o meio rural é mais carente de ações quanto a Educação e quanto à responsabilidade social e a Educação.
Conforme a revista INFORMAÇÃO da PUCRS de maio-junho de 2006, para o reitor da Universidade Católica Andrés Belo, da Venezuela, Luis Ugalde,
“é papel fundamental das universidades frear e reduzir os perigos da globalização que, materializam-se nas guerras, na pobreza e na destruição do meio ambiente. Precisamos tentar converter as possibilidades e oportunidades de alguns em possibilidades e oportunidades para todos, principalmente para os pobres”.
Daí é possível idealizar o Turismo – com a atuação e ações das empresas turísticas – como grande e importante agente capaz de ir além de quaisquer fronteiras e, globalmente, incentivar práticas responsáveis para toda a humanidade.
“Por se tratar de fenômeno social, os estudos que envolvem a atividade turística devem abranger não só os métodos tradicionais como a pesquisa bibliográfica, o inventário do potencial existente e o tratamento das informações com base na metodologia proposta pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), como também deve-se proceder a uma análise dessa atividade do ponto de vista da percepção, das atitudes e dos valores dos moradores (Tuan, 1980). A adoção deste procedimento, além de permitir a captação e constatação dos significados atribuídos a essa atividade pela comunidade, obedece à metodologia que busca a participação comunitária na elaboração e efetivação de metas para o desenvolvimento turístico da região”. (MAGALHÃES: 106)
Exemplos de empresas turísticas têm se utilizado do termo “soluções” ao invés de, simplesmente, serviços ou entrega de produtos ao consumidor final. Tal termo tem implicações no conceito e modo de um cliente entender uma empresa. Se faz uma referência consciente e inconsciente a partir desses termos.
Revistas diversas (as turísticas também), bem como outros meios de comunicação, têm sido utilizadas para informar tal postura de uma empresa e idéia de ser ao seu público-alvo e consumidores potenciais.
A empresa “Libra”, de transporte marítimo, por exemplo, se utiliza da palavra “parceria” ao se apresentar em uma propaganda de uma página para o leitor da revista de bordo da GOL (aviação/passageiros), o que convida o leitor a “participar” da empresa. E o texto da propaganda, mesmo que em letras pequenas, reforça a idéia de união e responsabilidade:
“Há mais de 50 anos, a Libra entrega soluções oferecendo com agilidade e segurança o melhor serviço de transporte marítimo de cargas. Construímos uma cultura de serviço baseada no relacionamento pessoal com o negócio dos nossos clientes. Na Libra, profissionais dedicados cuidam dos seus interesses, ouvindo cada solicitação com extremo cuidado. Para nós, não basta apenas prestar um serviço com qualidade. Temos um comprometimento pessoal com cada um dos nossos clientes. Consulte uma de nossas agências”.
Também o slogan da Libra, “Unindo horizontes”, convida o leitor e/ou (provável) cliente a participar das ações da empresa, aconchegando a negócios, tornando a relação empresa-cliente menos distante e menos fria.
Nota-se que não só a fotografia – tradicionalmente ocupando espaços imensos quando o assunto é turismo - é preponderante como jeito de informar e persuadir consumidores, mas o modo como é tratado o público final.
Na mesma revista da GOL esta comemora as suas 50 edições de modo sui generis: mostra belas paisagens, sugestões de consumos em destinos turísticos diversos, persuadindo o utilizar de sua frota e rotas para tanto. Não se trata de mera propaganda. Mas, sim, publica mais de dez páginas informando sobre os destinos e não apenas os sugerindo superficialmente. Mesmo que não profundamente, mas vai além de só citá-los. Isso demonstra respeito à compreensão e capacidade crítica do leitor. As rotas são apresentadas, sim, mas na penúltima página, dando escolha aos que querem e aos que não querem infográficos e tal mapeamento. Tal revista pode ser levada pelos passageiros como brinde. Mas nada é de graça: passa a ser um instrumento a favor da imagem da empresa e de seus feitos.
Ainda na mesma revista, utilizada aqui como exemplo – pela atualidade e relevância no mercado -, a propaganda de um grande e tradicional hotel ocupa a contra-capa final. Trata-se do Ourominas, Grande Hotel e Termas de Araxá. A idéia é se apresentar para pessoas especiais e que queiram charme, podendo pagar por isso. Mas termos como bem-estar, aventura, lazer e eventos convidam empresas à procurarem oferecer isso aos seus funcionários ou estes, por si, terem o hotel como ponto de referência e sinônimo de local de fuga do cotidiano, uma pequena amostra de um paraíso onde o descanso e/ou o tratamento/atendimento o fazem sentir como alguém muito especial, sem as pressões do dia-a-dia. Note-se que o hotel fica em Araxá, uma pequena cidade, ou seja: não é um meio urbano saturado.
ESTUDO DE CASO
Para melhor entender os conceitos de responsabilidade social, será analisado, como exemplo, duas empresas no setor da aviação.
1 Caracterização da empresa: Gol Linhas Aéreas
No dia 15 de Janeiro de 2001, deu-se inicio a operacionalização da Gol Transporte Aéreo. A empresa originou-se do grupo áurea administração e participações S/A, uma holding que administra 36 empresas, principalmente do setor de transporte rodoviário sobre o comando do senhor “Nenê” ou Sr. Constantino. Onde a empresa é presidida por seu filho, Constantino de Oliveira Júnior.
A escolha do nome da empresa baseou-se na idéia de uma monossílaba forte, com características brasileiras. Os fundadores não queriam uma sigla, mas ao mesmo tempo desejavam que o nome da empresa significasse sucesso conquista, vitória e alegria. Daí o surgimento do nome Gol, que em três letras resumiria tudo.
Ao final de 2004, a empresa iniciou suas atividades externas com trechos para Buenos Aires. Posteriormente iniciou novos vôos com destino á cidade Boliviana de Santa Cruz de la Sierra.
Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago no Chile, Córdoba e Rosário, na Argentina, Assunção, no Paraguai e Montevidéu no Uruguai.
A Gol otimizou o serviço de bordo, para diminuir custos. Na maioria dos vôos, são servidas barrinhas de cereais, amendoins, refrigerantes, suco e água.
Assim a empresa obteve uma significativa redução de gastos com aquecimento de alimentos a bordo, além de diminuir o tempo de solo das aeronaves, que chegam ao destino menos sujas, necessitando de um tempo menor para limpeza.
Além disso, a empresa permitiu um maior aproveitamento de seus aviões, de forma que fiquem mais tempo voando que em solo.
Outro diferencial implantado pela empresa, foi a eliminação dos bilhetes de embarque de papel carbono e cópias, adotando o ticket impresso, facilitando a vida e agilizando o embarque para os clientes, garantindo ainda a redução nos preços das passagens.
A venda é feita por uma central que funciona 24hs por dia ou pode ser feita através de lojas Gol presentes nos terminais dos aeroportos, além da internet, no site da companhia, que trabalha com tarifas até 10% mais baratas do que as vendidas nas lojas Gol e, que podem ser divididas em até 6x sem juros no cartão de crédito.
Todos esses diferenciais permitem descontos de até 30% no custo das passagens aéreas que foram repassados aos passageiros.
Em junho de 2004, a Gol começou a investir suas ações na bolsa de valores de São Paulo (Bovespa e na bolsa de valores de Nova Iorque Nyse). Essa abertura de capital da companhia a promoveu na mídia mundial e os recursos obtidos com a emissão de ações permitiu um maior investimento nas aeronaves e na estrutura de capital da empresa. Como repercussão dessa nova investida bem como posterior crescimento e promoção da empresa a mesma foi eleita pela revista exame a “Empresa do ano” e recebeu o prêmio “maiores e melhores da Exame”.
A empresa, que foi a primeira a adotar tal modelo de operação no Brasil, possui hoje um total de 57 aeronaves Boeing 732.300, 700 e 800, a empresa tem acordo com o boenig para entregar mais 64 aeronaves até 2012, totalizando 121, aeronaves, ampliando ainda mais a oferta de rotas.
A empresa opera em 55 aeroportos, incluindo as capitais de todos os estados brasileiros e algumas cidades em países da América Latina. Além disso, oferece vôos para cidade do Panamá em aliança com a companhia aérea Copa Airlines.
A Gol conta com mais de9.000 pessoas em seu quadro de colaboradores, entre tripulantes, profissionais do aeroporto e funcionários das sedes da empresa. O foco principal da empresa é o cliente e para satisfaze-lo a empresa investe constantemente no treinamento de sua equipe, composta em sua maioria por jovens profissionais, buscando oferecer um serviço diferenciado e com qualidade.
A visão da Gol é ser reconhecida até o final de 2008 com uma empresa de gestão socialmente responsável, que transmite seriedade e profissionalismo, com valores que adotem práticas,comportamento e atitudes baseadas em oportunidades de uma visão com qualidade e respeito a comunidade e os colaboradores.
Responsabilidade Social é uma nova maneira de como conduzir os negócios da empresa, tornando parceira e responsável, em parte pelo desenvolvimento social, englobando preocupação com o público envolvido com a empresa, desde acionistas colaboradores, prestadores de serviços e fornecedores , comunidade, governo e meio ambiente.
2 Os Programas de responsabilidade social da Gol
Os programas de responsabilidade social da Gol, são criados e desenvolvidos pelo departamento de comunicação da empresa que está vinculado à vice-presidência de marketing e serviços, conforme organograma apresentado acima.
Mas é preciso mencionar que especificamente para os projetos de Responsabilidade Social foi criado dentro do departamento de comunicação, o setor de Gerência de Responsabilidade Social, que segundo informações obtidas no site da GOL, possui a função de coordenar e acompanhar o andamento dos nove projetos atuais, a Gerência teve, entre outras atividades, a responsabilidade de elaborar o Balanço Social de 2004, que reúne todas as atividades de solidariedade e inclusão realizadas na empresa. A Gerência criou ainda o Comitê de Responsabilidade Social, cujos objetivos gerais são:
a) apresentar alternativas e discutir idéias para implementação de novos projetos;
b) apresentar os resultados dos projetos de cada setor;
c) facilitar a cooperação, interação e unificação dos projetos entre os diversos departamentos da empresa.
Estas atividades de responsabilidade social estão alinhadas aos valores da empresa, traduzidos aos colaboradores como "respeito, crescimento, reconhecimento profissional, incentivo ao exercício da solidariedade e cumprimento da responsabilidade social e ambiental". A seguir estão apresentados os projetos sociais desenvolvidos pela GOL.
2.1 Escola do Teatro Bolshoi
A Gol é parceira da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que tem como missão formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte e educação.
O objetivo do grupo é proporcionar uma possibilidade de crescimento cultural para crianças da camada mais carente da sociedade. Sediado em Joinville (SC), o projeto dá a crianças e jovens perspectiva de inclusão no mundo da cultura e acesso a uma formação profissional em dança clássica, com elevado padrão de excelência. Além de formar artistas de balé, o projeto visa formar novos cidadãos, mais cultos e conscientes de seu papel na sociedade.
2.2 Ashoka
“Contribuindo para a eficiência do setor social”
Em sânscrito - língua indo-européia de registro escrito mais antigo - Ashoka significa "ausência de sofrimento”. E para ajudar a diminuir o sofrimento de ordem social, nasceu, em 1980, a Ashoka, uma associação mundial sem fins lucrativos de empreendedores sociais com financiamento de contribuições privadas.
A principal missão do projeto é: “contribuir para a criação de um setor social empreendedor, eficiente e globalmente integrado”.
Para atingir seus objetivos, a Ashoka crê que cada membro da sociedade deve ser um agente capaz de promover mudanças e contribuir para a diminuição das necessidades sociais existentes. A comunidade promove a inovação e o desejo de transformação, para que os indivíduos descubram neles mesmos o potencial para provocar a mudança. Para apoiar um mundo de agentes de mudança em constante inovação, o terceiro setor deve ser ágil, eficiente e globalizado.
A Ashoka, portanto, é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho. Após identificar e selecionar o empreendedor social, a associação oferece uma bolsa mensal por três anos para que ele possa se dedicar exclusivamente ao seu projeto e contribui para a sua profissionalização provendo serviços como seminários e programas de capacitação.
A Gol colabora com doação de passagens para que a Ashoka busque mais empreendedores sociais, sobretudo no Paraguai e na Argentina.
2.3 Fundação Gol de Letra
”Ensinando jovens e crianças carentes a virar o jogo”
Desde 2002 a Gol é a responsável pelo transporte aéreo dos coordenadores da Fundação Gol de Letra, possibilitando a integração entre as duas unidades da instituição: São Paulo e Niterói.
Presidida pelos ex-jogadores de futebol Raí e Leonardo, a entidade surgiu em dezembro de 1998, na Vila Albertina, em São Paulo (SP), com a missão de contribuir para a formação educacional e cultural de crianças e jovens. Atualmente a "Gol de Letra" assiste mais de mil crianças por meio de programas de complementação escolar, com atividades ligadas à informática, arte, cidadania e ao esporte.
Em agosto de 1999, a fundação deu início ao projeto "Virando o Jogo", no qual, atualmente, 240 crianças com idade entre 7 e 14 anos freqüentam atividades de complementação escolar.
Artes plásticas, dança, teatro, leitura, escrita, informática e esportes são as ferramentas utilizadas para estimular o prazer de aprender e de transformar a realidade.
2.4 Expedicionários da Saúde
“Benefícios da medicina para comunidades indígenas da Amazônia”
Há mais de um ano a Gol firmou parceria com a organização não-governamental brasileira Expedicionários da Saúde. Esta ONG visa prestar assistência médica, implantar e dar suporte a programas de saúde junto às comunidades indígenas da Bacia do Rio Negro, na Floresta Amazônica (AM) - que abrange aproximadamente 20% de toda a população indígena brasileira.
A organização decidiu reunir-se em 2002, apoiada no ideal de que são necessária duas frentes de ataque para a melhoria do cenário nacional: cobrar uma atitude eficaz do Estado e tomar iniciativa própria.
2.5 Expedição Vaga Lume
”Iluminando a Amazônia brasileira”
Em 2000, três jovens sensibilizadas com a educação da população ribeirinha do país, em especial de crianças indígenas, criaram a Expedição Vaga Lume. Este projeto tem como principal objetivo contribuir com comunidades remotas da Amazônia Legal brasileira (formada pelos estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Tocantins), facilitando o acesso direto à leitura.
Para ajudar a tornar este trabalho possível, a Gol cede passagens aéreas às organizadoras do projeto.
2.6 Centro Infantil Boldrini
”Referência internacional no tratamento de crianças com câncer”
Em 30 de setembro de 2005 a Gol pôde ver a concretização do sonho de um dos parceiros: o Centro Infantil Boldrini inaugurou o prédio que abriga os Serviços de Radioterapia, de Medicina Nuclear e de Imagem.
A Gol, uma das empresas que ajuda financeiramente o hospital, é patrocinadora de duas das salas do Centro: Planejamento e Arquivo de Radioterapia.
Além disso, a parceria, firmada desde o início de 2005, prevê a doação de passagens aéreas para que membros da diretoria do Centro Infantil possam se reunir ao longo do ano.
2.7 Canto Cidadão
”Cidadania e alegria nos quatro cantos do Brasil”
O Canto Cidadão, organização social sem fins lucrativos fundada em 2002, tem como missão promover a cidadania para a garantia dos direitos humanos.
O principal objetivo desta iniciativa é motivar, alegrar e informar funcionários, pacientes, acompanhantes, especialmente adultos e idosos (grande diferencial do grupo), contribuindo para a criação de um ambiente mais propício à cura.
Além de promover o bem-estar por intermédio do riso e do resgate da auto-estima, os integrantes do grupo atuam como cidadãos ativos e críticos.
O trabalho também é apresentado em hospitais por todo o país e influencia políticas de saúde inserindo cada vez mais o cidadão nas unidades de atendimento à saúde.
O projeto conta com a parceria da Gol, que fornece o transporte aéreo para os membros da instituição.
2.8 Fundação S.O.S. Mata Atlântica
“Cultivando as florestas do futuro”
Proteger e plantar árvores nas margens dos rios é fundamental para a sobrevivência destes cursos naturais. Por isso, com o patrocínio da Gol, e de outras empresas, a Fundação S.O.S. Mata Atlântica desenvolveu o programa "Florestas do Futuro", uma iniciativa que viabiliza o plantio de árvores na mata ciliar, protegendo as bacias hidrográficas e promovendo educação ambiental junto às comunidades.
Com a proposta de implantação e manutenção integral dos plantios, o programa visa contribuir com a recuperação de áreas de mananciais estratégicas - que não serão recuperadas pelos proprietários rurais.
As áreas de plantio localizam-se em cinco bacias hidrográficas da Mata Atlântica: Tibagi, Rio Doce, Rio das Contas, Tietê e Paraíba do Sul.
2.9 Projeto Felicidade
“Diversão em prol da saúde de crianças”
O Projeto Felicidade nasceu em 23 de abril de 2001. Criado pela Associação Israelita de Beneficência Beit Chabad do Brasil ele tem o intuito de proporcionar diversão e alegria para que crianças carentes com câncer tenham ânimo para prosseguir o tratamento.
A cada semana, crianças em tratamento em hospitais - cadastradas no projeto - são selecionadas por uma equipe médica para desfrutarem gratuitamente de cinco dias de passeios e atividades de lazer, alimentação e hospedagem em hotéis.
A Gol fornece o transporte semanal dessas crianças, de dois familiares, e dos funcionários do projeto. Além disso, o projeto visita bimestralmente às Sedes, onde as crianças são recebidas pelos colaboradores e presenteadas com roupas e brinquedos. A primeira visita do Felicidade às dependências da Gol aconteceu em 2 de setembro de 2002.
2.10 Instituto Criar de TV e Cinema
“Melhorando o cenário dos jovens de baixa renda”
Propostos pela Comissão Internacional sobre Educação, estes são os quatro pilares básicos da educação em que Instituto Criar de TV e Cinema se apóia.
O "Criar", fundado por Luciano Huck, tem como missão apresentar o universo de profissões da televisão e do cinema a adolescentes (entre 16 e 20 anos) de baixa renda que buscam oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. A organização visa influenciar o comportamento desses jovens e incentivar posturas éticas de compromisso com a cidadania.
Além de oferecer capacitação técnica profissionalizante, o instituto conta com oficinas que promovem a ampliação do repertório cultural, a apropriação de conhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Dentre estas várias oficinas, existe o Projeto Voe Alto, onde a Gol é Empresa Madrinha. É um calendário de encontros com profissionais do mundo da televisão e do cinema que visa proporcionar um contato direto dos jovens com estes profissionais do mercado audiovisual e oferecer referências de trabalho bem sucedidos.
Neste trabalho, a Gol promove o transporte dos membros da diretoria que têm a necessidade de se deslocar pelos Estados do Brasil, principalmente o Rio de Janeiro.
A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.
Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. Em 1972, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa. Logo depois marca o surgimento da TAM - Transportes Aéreos Regionais, que dá origem à empresa conhecida hoje como TAM Linhas Aéreas.
O ano de 1980 foi um período de crescimento. A mudança começa com a chegada do Fokker-27, substituindo os aviões bimotores. No ano seguinte, a TAM comemora a marca de um milhão de passageiros transportados.
O primeiro grande salto da malha da empresa vem em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec. Com a medida, a TAM estende as suas atividades para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
A partir de 1989, a presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.
Em 1990 a empresa ganha mais visibilidade com a chegada dos Fokker-100, inaugurando uma nova era na aviação regional. Três anos depois a TAM lança com pioneirismo o programa fidelidade, que se destaca por não prever limitação de assentos para as passagens gratuitas.
O ano de 1996 marca o início das operações da TAM em todo o território nacional. A empresa adquire a companhia Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosul.
Em conjunto com um consórcio formado pela Lan Chile e Taca, a TAM lidera a negociação para compra das aeronaves Airbus. O resultado é a compra de 150 aeronaves para as três empresas junto ao consórcio europeu. Outra iniciativa estratégica é a compra de uma área de 185 alqueires na região de São Carlos, no interior de São Paulo, que hoje é a sede do Centro Tecnológico da TAM. Em 1998, chegam à TAM seus primeiros Airbus A330 e a empresa faz o seu primeiro vôo internacional na rota de São Paulo a Miami, em parceria com a American Airlines, e no ano seguinte, é a vez do primeiro destino para a Europa (Paris), em parceria com a Air France.
Apostando na tecnologia como meio para atender melhor os seus passageiros, a TAM lança novamente com pioneirismo no Brasil um moderno sistema de bilhetes eletrônicos, batizado com o nome de e-ticket. Além de incorporar mais 15 aeronaves Airbus A320 e dois Airbus A330, em 2001. Mesmo com as adversidades, a TAM transporta quase 14 milhões de passageiros no mesmo ano.
A partir de 2003 a TAM remaneja sua malha aérea, reestrutura-se internamente e dá início ao compartilhamento de vôos com a Varig. Além de lança o e-TAM o auto-atendimento nos principais aeroportos do país, um equipamento que permite aos passageiros fazer o seu check-in em apenas 10 segundos.
Em 19 de janeiro de 2004, Marco Antonio Bologna, assume a presidência da TAM.
São criados os vôos noturnos, com tarifas reduzidas, conhecidos como “corujões”. A TAM também investe em conforto e lança a poltrona da nova classe executiva dos vôos internacionais para Europa (Paris) e EUA (Miami), sendo que a reclinação das poltronas passa de 145º para 180º.
Com o reaquecimento da economia, a companhia volta a operar os vôos diurnos para Miami e passa a operar mais três vôos semanais para Paris. Com isso, o número de freqüências para os EUA sobe para 14. Para a Europa, a TAM passa a oferecer 10 vôos semanais. Além disso, a empresa inicia uma estratégia de crescimento para a América Latina e começa a voar diariamente para Santiago do Chile no início de dezembro. Recebe também autorização do órgão regulador para operar para Lima (Peru).
Para adequar a frota ao aumento de demanda no mercado doméstico e internacional, a TAM confirma a chegada do seu décimo Airbus A330 até outubro de 2005, que seria usado nas viagens internacionais. A empresa também acertou junto à Airbus um cronograma para a entrega de mais 10 aeronaves A320 nos próximos quatro anos. Deste total, três foram entregues em 2005 e outras quatro chegaram em 2006.
No mercado doméstico, a TAM fecha uma série de acordos com companhias aéreas regionais para aumentar a sua cobertura no território nacional e oferecer novas possibilidades de conexão e de freqüências para seus passageiros. Ao todo, são 25 novos destinos nacionais, responsáveis pelo transporte de 38 mil passageiros a mais em 2004. Os acordos envolvem cinco empresas: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal. Com isso, a TAM passa a cobrir uma malha com 66 cidades no território nacional, sendo 41 destinos próprios. A ocupação das aeronaves acumulada no ano de 2006 também atinge bons resultados: 64% no mercado doméstico e 72% no internacional.
A TAM é uma companhia que demonstra, ao longo de seus 30 anos, uma história de crescimento sustentado e capacidade de adaptação comprovada aos diversos momentos pelos quais passou a aviação civil no Brasil e no mundo.
Hoje a empresa possui uma das frotas mais jovens da aviação comercial brasileira, sendo a primeira no país a adotar os aviões de última geração da Airbus e está investindo em rotas internacionais operadas por equipamentos próprios. A rota internacional da TAM Linhas Aéreas hoje alcança os seguintes destinos: Miami, Nova York, Paris, Londres, Milão e pretende se estender para Frankfurt e Madri.
PROGRAMA "SOB AS ASAS DA TAM"
"Ser participativo é uma questão de respeito, de solidariedade e de amizade. Ser participativo é uma questão de amor" - Comandante Rolim Adolfo Amaro
A TAM tem um senso muito claro das suas obrigações sociais e das relações com a comunidade. Além de cumprir com seus deveres legais e estar rigorosamente em dia com suas obrigações, a empresa preza por agir de forma exemplar no relacionamento com a sociedade, tendo como prática de gestão aspectos relacionados à ética e a transparência para com todos os públicos com os quais se relaciona.
Preocupada com a manutenção dos princípios que sempre nortearam o desenvolvimento da empresa, a TAM mantém uma política de responsabilidade social, baseada em duas vertentes: ações externas (através de investimento social, doações e realização de parcerias com algumas das principais instituições ligadas ao Terceiro Setor) e ações internas (direcionadas aos seus colaboradores).
Desde sua implantação, diversos projetos já foram apoiados, tais como: a organização social brasileira "Faça Parte", as atividades do Brazil Foundation, o Prêmio Ethos de Jornalismo, a Fundação Ayrton Senna, os Projetos: Próximo Passo, Promoção de Saúde do Idoso e Integração Intergeracional (Rio de Janeiro-RJ), Qualificando para Empregar (Uberlândia-MG), Projeto "Asas" (Mogi Mirim-SP, Patrulha Ecológica (Caravelas-BA), Plantando Esperança (Pesqueira-PE), entre outros.
Atualmente encontra-se num processo de reestruturação, com vistas a inserir a responsabilidade social corporativa também no plano estratégico da empresa tornando-a parceira e co-responsável pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental, abrangendo todos seus stakeholders, cliente e consumidor, meio ambiente, governo e sociedade, público interno e comunidade.
Comunidade
Investimento Social TAM:A TAM tomou a decisão de estruturar o seu investimento social, de forma a concentrar esforços de forma planejada e estratégica.
Como resultado inicial desse processo de reestruturação, definiu que, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando,a TAM passará a nortear em 2007 suas ações de investimento social nas áreas temáticas abaixo:
· Educação Profissionalizante (jovens e portadores de deficiência)
· Meio-Ambiente
Os apoios às ações sociais e aos projetos para 2007 sob a temática acima já se encontram definidos e em breve serão divulgados neste site.
Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.
Outros apoios TAM já realizados ou em andamento:
Instituto Ayrton Senna- Fundado há onze anos, o Instituto Ayrton Senna cria oportunidades de desenvolvimento humano para as novas gerações. Desde sua criação até 2005, suas ações já atingiram 5.218.296 crianças e jovens, em 24 estados brasileiros, envolvendo 278.894 educadores de 8.244 organizações parceiras (organizações não-governamentais, escolas e universidades).
Em 2005, 16.284 educadores serão formados pelo Instituto para promoverem o desenvolvimento humano de crianças e jovens, transformando seus potenciais em competências para que se tornem pessoas, cidadãos e futuros profissionais mais preparados e mais felizes.
A TAM apóia o Instituto Ayrton Senna, por meio das ações desenvolvidas em conjunto com o Grupo de Líderes Empresariais / Empresários pelo Desenvolvimento Humano (LIDE / EDH). Por meio desta parceria, são desenvolvidos os Programas Acelera Pernambuco e Se Liga Pernambuco e o Programa SuperAção Jovem, no estado de São Paulo.
Outro apoio refere-se ao patrocínio pela TAM dos Eventos "Senna In Concert" e a exposição "Senna Experience", ocorridos em 2004, ambos integrantes do Projeto Ayrton Senna do Brasil, que visa homenagear o piloto Ayrton Senna e divulgar os seus ideais e valores. senna.globo.com/institutoayrtonsenna
Projeto Escravo nem Pensa - ONG Repórter Brasil / Secretaria Especial dos Direitos Humanos residência da República / Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) - Projeto de formação cidadã de jovens que visa prevenir o aliciamento de trabalhadores na região Nordeste, mediante a inserção do trabalho escravo contemporâneo como um eixo transversal de ensino, fazendo parte das discussões diárias das escolas e a capacitação de professores e "agentes de cidadania" para transmitir essas informações às suas comunidades e atuarem como multiplicadores na luta contra o trabalho escravo que alicia crianças e adolescentes.www.reporterbrasil.com.br/nempensar.php
Associação Asas de Socorro - Fundada em 1957 é uma entidade civil de Assistência Social sem fins lucrativos e têm como propósito, ser uma promotora e facilitadora de ações sociais voltadas às comunidades em locais de difícil acesso nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Seu programa de Assistência Social, visa desenvolver ações em comunidades existentes em locais de difícil acesso, propiciando o desenvolvimento sustentável de renda, o resgate à educação e o atendimento básico de saúde, valorizar a cultura e os costumes locais e apoiar a preservação do meio ambiente. As ações são desenvolvidas por equipes compostas de: coordenadores, profissionais voluntários, pilotos e outros, que utilizam uma boa infra-estrutura itinerante composta por: equipamentos e materiais para as ações educacionais e treinamentos; consultório odontológico completo; consultório médico básico e farmácia (distribuição gratuita de medicamentos). A TAM apóia as ações relacionadas ao atendimento básico de saúde, transportando profissionais especializados.www.asasdesocorro.org.br
BrazilFoundatio - A BrazilFoundation é uma associação sem fins lucrativos que capta recursos na comunidade brasileira residente nos EUA para apoiar projetos sociais no Brasil. Esses projetos desenvolvidos nas áreas de educação, saúde, direitos humanos, cidadania e cultura em qualquer parte do país, são selecionados em campanhas anuais e recebem apoio técnico em gestão e desenvolvimento. A Fundação recebeu 1.078 projetos de todas as regiões do país dos quais 25 foram aprovados. Nos EUA, a BrazilFoundation está formando uma comunidade filantrópica brasileira entre os cerca de um milhão de brasileiros atualmente estabelecidos neste país e já conta com mais de mil doadores.www.brazilfoundation.org
Projeto Próximo Passo - O Instituto Faça Parte é uma organização social cuja missão é a promoção da cultura do voluntariado, estimulando a participação da juventude como parte ativa da construção de uma nação socialmente mais justa. Foi criado em 2001 para coordenar o Ano Internacional do Voluntário e desde então mantém projetos que desenvolvem conteúdos e reconhecem e divulgam experiências escolares exemplares
A TAM apóia o projeto Selo Escola Solidária, onde o Instituto Faça Parte reconhece experiências de voluntariado educativo nas escolas brasileiras e certifica as instituições incubadoras dos projetos. Diante disso, O Faça Parte propõe às escolas que também acreditam no potencial dos jovens que os animem a participar da construção de um novo país, por meio do voluntariado educativo. O Faça Parte acredita na força transformadora da educação e confia no potencial das escolas, no envolvimento do professor e, especialmente, na capacidade de o jovem ser um protagonista de sua própria história. Depois da família, a escola é a instituição que participa cada vez mais cedo da vida das crianças, trabalhando com ênfase no desenvolvimento dos saberes escolares e na formação de valores.
Projeto Próximo Passo - A organização PPP - Projeto Próximo Passo tem o objetivo de contribuir para a qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiências paralisantes. Os projetos da PPP englobam pesquisa para cura de paralisias, reabilitação, capacitação de profissionais, prática de esportes, comunicações educativas, entretenimento e artes, entre outras.
A PPP hoje soma 52 atletas, incluindo um time basquete de cadeirantes, um time de voley sentado, maratonistas, halterofilistas e nadadores além de um sólido programa de reabilitação em parceria com a Formula Academia (SP) a construção de salas laboratoriais em Institutos de pesquisas de São Paulo (HC e USP).
Graças ao apoio recebido da TAM em 2004 (renovado para 2005/2006), através de passagens gratuitas, os atletas da PPP puderam participar das principais maratonas do Brasil, das olimpiadas de Atenas com nosso atleta Osivam dos Santos Bonfim, medalha de bronze em Atenas em 2004, do Congresso de Neurorregeneração da Medula Espinhal no Rio de Janeiro, em setembro de 2004, entre outros eventos de destaque.
Através do apoio recebido da TAM a PPP cresceu muito e os seus atletas estão ganhando maior visibilidade no Brasil e Exterior.www.ppp.org.br
Parceria com a TAM VIAGENS
TAM SHOW - Em parceria com a TAM Viagens desde 2002, é arrecadado entre os meses de março a novembro, cerca de 400 quilos de alimentos não perecíveis (mês), que são destinados ao abastecimento de entidades carentes, de 12 capitais do Brasil, cadastradas no Programa Mesa Brasil do SESC. Esta arrecadação chega a abastecer mais de 10 instituições carentes destas capitais e das cidades mais próximas.
OUTRAS AÇÕES RELACIONADAS À RESPONSABILIDADE SOCIAL DA TAM :
· Doações de passagens aéreas para o transporte de doentes em tratamentos médicos.
· Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico - encontram-se ao final desta publicação)
· Doações de itens remanescentes das diversas operações da empresa a instituições assistenciais cadastradas tais como: uniformes, medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, entre outros.
· Doações mensais de colaboradores à instituição para menores, ASAS BRANCAS.
· Campanhas de Arrecadação : Sob a coordenação da diretoria de Gestão de Pessoas, a TAM está reforçando suas ações sociais e ampliando sua presença junto à comunidade na forma de apoios, campanhas e trabalho voluntário dos Colaboradores. Além das ações já em andamento, está promovendo desde 2005 campanhas pontuais direcionadas às entidades cadastradas pelo Serviço Social, que envolvem diretamente todos os colaboradores, tanto na arrecadação de donativos, quanto na distribuição."Para o sucesso das ações foi fundamental o apoio dos colaboradores que manifestaram interesse através de uma pesquisa realizada previamente", explica Dalva Hobeika, gerente de Seleção, Serviço Social e Saúde Ocupacional - uma das responsáveis pelo projeto. "Vamos seguir o lema proposto pelo Comandante Rolim, que diz que sermos participativos é uma questão de respeito, solidariedade, amizade e amor", conclui ela.
· Eventos para crianças carentes
Anualmente, no mês de outubro, a TAM abre suas portas para crianças carentes, oferecendo-lhes uma festa em homenagem ao dia das crianças. Os pequenos e ilustres visitantes são recebidos pelos colaboradores voluntários com muita recreação, alimentação e entrega de presentes, além de poderem visitar uma das aeronaves da companhia.
Durante todo o mês de outubro a TAM realiza eventos semelhantes que contemplam também os filhos de seus colaboradores nas diversas cidades onde opera.
"Foi emocionante para nós quando eles avistaram o avião e correram em sua direção. A alegria estava estampada nos seus olhos e para muitos foi uma oportunidade única", disse Rosemeire Santos, uma das empregadas voluntárias da TAM que trabalhou como monitora na ação. "Todos os voluntários que trabalham nesse evento são bastante envolvidos com a causa e empenhados em fazer o melhor por aquelas crianças." complementa Marisa Poli, supervisora do Serviço Social da empresa.
Público Interno
· Programa "Estilo de Vida TAM"
A preocupação em manter a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e familiares e, numa instância maior, em melhorar a qualidade de vida destes, é outra vertente que envolve o trabalho de responsabilidade social da TAM.
Com esse objetivo, desenvolve desde 2002 um programa de qualidade de vida para os seus colaboradores, batizado de "Estilo de Vida TAM". O programa promove diversas campanhas ao longo do ano, enfocando a prevenção e a promoção da saúde, o diagnóstico de doenças como diabetes, colesterol e hipertensão, além do incentivo à atividade física e ao lazer, combate ao estresse, coleta e reciclagem de lixo, orientações às gestantes, etc.
Através de ações dirigidas, busca incentivar os colaboradores para o exercício da cidadania, as ações de voluntariado, a conscientização sobre a importância da prevenção de doenças, a reeducação dos hábitos para uma vida saudável e a responsabilidade quanto à "gestão" de sua própria saúde.
O programa é dividido em três dimensões que reúnem uma série de ações:
I - SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL: Ações voltadas à prevenção e ao tratamento de doenças, ajudando os empregados a gerenciar e a manter sua saúde. Através de atividades planejadas voltadas para o bem-estar, o convívio saudável e o equilíbrio físico e mental dos colaboradores;
II - CULTURA E LAZER: Iniciativas que criam oportunidades de ampliar a rede de relações, incentivando a inclusão, convívio social e familiar a partir do reconhecimento da importância que cada indivíduo tem na vida das pessoas. Estas atividades disseminam opções para o aproveitamento do tempo livre, propiciando a troca e a interação cultural entre os empregados. Estimulam a expressão e o desenvolvimento de competências sociais e complementares às profissionais, além de incentivar a aquisição de informações, a ampliação de cultura e o contato com a diversidade cultural.
III - AMBIENTE DE TRABALHO: Criação de ambientes seguros, iluminados, arejados e com o conforto necessário para que todos se sintam bem acolhidos. As ações buscam funcionalidade e transparência nos espaços, além da interatividade entre as pessoas;
· Programa "Nas Asas da Educação - Adolescente Aprendiz TAM"
O Programa Adolescente Aprendiz foi criado visando o cumprimento da LEI n.º 10.097/00, que estabelece uma cota obrigatória de participação das empresas no processo de profissionalização de adolescentes. A filosofia da Lei de aprendizagem é oferecer aos jovens uma preparação para o exercício profissional, oferecendo capacitação e garantindo inclusão social com empregabilidade.
A TAM está participando como co-responsável nesse processo de transformação da sociedade, através de uma ação pró-ativa, abrindo novas oportunidades de trabalho destinadas aos adolescentes aprendizes, possibilitandolhes o desenvolvimento das competências básicas para o trabalho, a cidadania e o treinamento técnicoprofissionalizante que necessitam para entrar no mercado de trabalho.
Para tanto, firmou uma parceria com a DRT (Delegaria Regional do Trabalho) e o CIEE para a contratação e capacitação de 70 adolescentes em até três anos. 24 destes adolescentes já iniciaram suas atividades em março/2005 nas diversas diretorias das empresas TAM. Além de atividades práticas, eles freqüentam um curso de Capacitação em Serviços Administrativos ministrado pelo CIEE. Em março de 2006, foram contratados mais 21 aprendizes.
Juntamente com os estagiários, estes adolescentes poderão ser uma fonte natural dos futuros colaboradores efetivos da Empresa.
· Programa TAM de Inclusão - Pessoas com Deficiência ("Nas Asas da Inclusão")
Consciente do seu papel social, entende que possui importante função na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Dessa forma, adota uma política de admissão desses profissionais em seu quadro funcional, através do reconhecimento de seu potencial, além de apoiar projetos de Capacitação de Deficientes.A TAM busca incentivar todas as suas lideranças e colaboradores a apoiarem esta ação, bem como a impedirem quaisquer tipos de discriminação nas relações interpessoais. A Empresa como um todo foi preparada e capacitada para receber profissionais deficientes (desde seus gestores até os colaboradores, com adequações de sua acessibilidade, análise dos postos de trabalho, sensibilização, etc.). Os profissionais contratados são devidamente acompanhados, para melhor adaptação ao cargo e ao ambiente de trabalho da empresa, entre outras medidas.
Valores e Transparência
· Código de Conduta Ética : Lançado em 2006 pela empresa, este Código documenta os princípios, valores, os compromissos e as crenças para uma atuação empresarial ética, abrangendo as partes interessadas tais como: empregados, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, governo e acionistas minoritários (Veja no Link Relações com Investidores).
· Canal de Ética (Ouvidoria Interna e Externa) - Como mais uma ação da campanha de Ética e Governança Corporativa, a TAM estabeleceu uma parceria com uma empresa norte-americana para exercer o papel de ouvidoria (interna e externa). Com este novo serviço, batizado de "Canal de Ética TAM", todos os Empregados TAM do Brasil e dos demais países onde a empresa atua podem externar suas preocupações relacionadas à ética pela internet ou por telefone.
· Publicação de Balanços Sociais - O Balanço social é uma forma de dar transparência às atividades corporativas por meio de um levantamento dos principais indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da empresa. A TAM S/A publica seus Balanços Sociais desde 2004 (veja no link Relações com Investidores).
· Meio-Ambiente
A TAM considera de vital importância o respeito pelo meio ambiente. Por isso, tem desenvolvido diversas ações ambientais, em especial, no seu Centro Tecnológico em São Carlos. Além de vários projetos e investimentos ambientais em infra-estrutura no próprio Centro Tecnológico, todos os processos de licenciamento e monitoramentos ambientais visando a renovação das licenças de operação da TAM buscam as boas práticas para preservação do meio ambiente.
Ações como segregação na origem e reaproveitamento de resíduos, criação de estações de tratamento de efluentes industriais e apoio à criação da estação de tratamento de efluentes domésticos do município, plantio em áreas de reserva legal e manutenção de viveiro são desenvolvidas visando minimizar eventuais impactos ambientais decorrentes das atividades industriais.
Além das análises e monitoramentos feitos pela companhia com relação a diversos aspectos ambientais, a TAM trata as águas residuárias geradas nas operações de manutenção e oficinas, em Estações de Tratamento dentro do Centro Tecnológico. Foi construída também a Estação de Tratamento de Esgotos Domésticos gerados no restaurante e nos sanitários; a TAM realizou para tanto um investimento de R$330 mil e doou a Estação para a comunidade.
Com relação aos descartes de resíduos sólidos a TAM os separa por classes e para cada tipo de resíduo são emitidas licenças específicas e dado um destino apropriado, conforme determinações dos órgãos ambientais. Todos os recicláveis são encaminhados para venda e a renda é revertida para o Programa de Qualidade de Vida - Estilo de Vida TAM.
Estabelecimento de Parceria com o IBAMA:Desde 2005 a TAM Linhas Aéreas S/A apóia o núcleo de fauna do IBAMA, colaborando no projeto de repatriação da fauna silvestre, através do transporte dos animais aos seus respectivos habitats naturais.
Parceria com a TAM VIAGENS
ECOTAM - Um dos principais diferenciais da TAM no ano de 2003 foi o engajamento no turismo ecológico no Brasil, com o lançamento do projeto EcoTAM. Criado em parceria com a TAM Viagens, o projeto teve como objetivo fomentar o turismo ecológico responsável e sustentável, gerando riqueza para as comunidades locais e também impulsionar a entrada do país no circuito internacional de ecoturismo.
Uma das ações do projeto foi a Expedição Brasil Adentro, que percorreu cerca de 15 mil km em 20 estados nacionais durante 3 meses. A expedição saiu de São Paulo e era formada por 3 equipes que ao longo da viagem, estudaram as condições do solo, da água, do tratamento de lixo e das condições do local para a prática do turismo para cadeirantes e em cada ponto de apoio (ao todo 10 cidades), foram feitas rodadas de negócios com a hotelaria, receptivos e comércio locais, workshops de reciclagem e palestras sobre o cuidado com o meio ambiente e como evitar o turismo predatório.
Com o levantamento de dados e a documentação das principais regiões com potencial para o turismo ecológico e de aventura no Brasil, foram criadas novas opções de mercado. Hoje, o EcoTAM virou uma marca dos roteiros de ecoturismo da TAM Viagens.
Cultura
Museu "Asas de Um Sonho" www.museutam.com.br
Em 1996, depois de terminar o trabalho de restauração de um velho monomotor CESSNA 195, os irmãos Rolim Adolfo Amaro e João Francisco Amaro, decidiram comprar algumas aeronaves clássicas e mantê-las nas proximidades de São Paulo, a fim de deixá-las disponíveis para vôos de finais de semana com os amigos. Contudo, depois de adquiridas, percebeu-se que esta pequena coleção, poderia tomar um vulto maior e tornar-se um acervo reunido num museu representativo para a memória da aviação do Brasil e do mundo. Assim nasceu a idéia do Museu Asas de um Sonho, cujo principal objetivo é a preservação da memória da Aviação, através da conservação, restauração, aquisição e troca de peças de valor histórico, artístico e documentais, com o objetivo de divulgar, expor e preservar historia da aviação.
O museu está sendo construído em São Carlos (interior de São Paulo) e será o maior museu privado mantido por uma empresa de aviação do mundo.
São 57 aeronaves que o acervo dispõe. São 57 relíquias históricas, de incalculável e indiscutível valor cultural, guardadas no CORAÇÃO DA TAM como disse o amigo André Ribeiro (grande campeão brasileiro de automobilismo) e que serão expostas no futuro MUSEU ASAS DE UM SONHO. Na busca do desenvolvimento empresarial, a empresa apresenta o seu inalienável comprometimento com a memória aeronáutica do país. São 57 aeronaves, que para nós se resumem num dos maiores tesouros culturais e históricos que a nação possui."
Este será o primeiro Museu no mundo integrado às instalações de uma companhia aéreaProjeto do Museu Asas de Um Sonho foi certificado pela Lei Rouanet em 26 de agosto de 2004.
Orientações e Critérios para Apoios/Patrocínios de Projetos de Responsabilidade Social.
Conforme informado acima, além das ações sociais e dos projetos que já vem apoiando, a TAM passou a nortear suas ações de investimento social na área temática CIDADANIA, já tendo definidos os projetos que serão apoiados durante o ano de 2006.
Em vista disso, não poderá se comprometer com outros tipos de apoio, sejam financeiros sejam por meio da concessão de passagens aéreas, além destes já definidos ou daqueles que encontram-se em andamento (vide item "Investimento Social TAM " ).
Oportunamente serão divulgados os critérios para análise de novos projetos a serem apoiados.
2) Orientações e Critérios para Doações de Passagens (para transporte de doentes em tratamento médico)
Critérios e procedimentos vigentes para concessão de passagem aérea :
I. Do processo de análise:
a. A TAM Linhas Aéreas S/A doará passagens aéreas exclusivamente para o transporte de pessoas em tratamento médico.
b. A análise e resposta da solicitação ocorrerão em um prazo de até 10 dias úteis, a contar da data do recebimento, sujeito a alterações conforme necessidades específicas para análise do processo e/ou volume de solicitações em andamento;
c. A resposta positiva ou negativa ocorrerá através dos meios de contato mencionados na mensagem de envio;
d. O não preenchimento de um ou mais itens descritos neste documento, implicará diretamente na não avaliação da solicitação.
II. Procedimentos para a solicitação de passagem aérea/doação:
a. Encaminhar o pedido de doação de passagem discriminando as seguintes informações : nome do passageiro e acompanhante (caso houver), idade, documento RG, endereço completo, telefone e e-mail de contato;
b. Deverá ser anexado ao pedido : relatório médico, documentação referente ao tratamento médico e agendamento/alta do serviço médico, justificando a necessidade da viagem do paciente.
III. Formas de envio da solicitação de passagem-cortesia:------------------
Preferencialmente por e-mail: passagem.social@tam.com.br (solicitação de até 4MB)
Também possível fazer solicitação por carta enviada para:TAM Linhas Aéreas - A/C.: Serviço SocialRua General Pantaleão Teles, 210 - São Paulo - SP - CEP: 04355-040
CONCLUSÃO
Tal prática tem alavancado não só o setor turístico, mas também esse; seja em empresas de transportes, agências de viagens, na hotelaria, nas empresas especializadas em promover eventos ou lazer, etc. Isso pode ser uma forma de propagar o nome da empresa e, de forma política e legal, beneficiar os cidadãos comuns com um marketing lucrativo. Tanto para a comunidade, em geral, como para a empresa, em si. A prática demonstra que um programa de responsabilidade social só traz resultados positivos para a sociedade, e para a empresa, se for realizado de forma autêntica. É necessário que a empresa tenha a cultura da responsabilidade social incorporada ao seu pensamento. Desenvolver programas sociais apenas para divulgar a empresa, ou como forma compensatória, não traz resultados positivos sustentáveis ao longo do tempo. Porém, nas empresas que incorporarem os princípios e os aplicarem corretamente, podem ser sentidos resultados como valorização da imagem institucional e da marca, maior lealdade do consumidor, maior capacidade de recrutar e manter talentos, flexibilidade, capacidade de adaptação e longevidade.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
MTur intensifica ação de divulgação do Brasil nos EUA
MTur intensifica ação de divulgação do Brasil nos EUA Estimular a vinda de mais turistas norte-americanos ao Brasil e, ao mesmo tempo, cuidar da imagem do país nos Estados Unidos são os objetivos do programa de caráter permanente que o Ministério do Turismo apresentou na sexta-feira (19) em Nova York. A cidade fez parte do roteiro de trabalho que a ministra do Turismo, Marta Suplicy, cumpriu na semana passada nos EUA.Em uma série de entrevistas a importantes veículos especializados em viagem, lazer e turismo e profissionais da grande mídia, a ministra explicou que a intenção é ampliar o número de matérias que jornais e revistas norte-americanos publicam sobre os destinos turísticos brasileiros. E assim, por meio da mídia espontânea, ganhar importantes “vitrines” de divulgação para o Brasil.A ação de comunicação da ministra coincide com uma campanha que a EMBRATUR está desenvolvendo nos Estados Unidos, especialmente em Nova York. Estão sendo veiculadas peças publicitárias em emissoras de TV (como a CNN), jornais, revistas, portais na Internet e no mobiliário urbano da cidade.
Autor: Ass. de CComunicação do Ministério do Turismo
Data: 23/10/07
Autor: Ass. de CComunicação do Ministério do Turismo
Data: 23/10/07
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Cultura organizacional nas empresas de turismo – uma análise sob o prisma da globalização
O processo de globalização mundial é algo inevitável. Sua existência no cenário atual gera a necessidade de mudança de comportamento, tanto individual, quanto coletivo. Como símbolo da era global, a atividade turística necessita de empresas que adaptem sua cultura organizacional no sentido de torná-la adequada a este ambiente mais dinâmico e mais complexo.
Palavras-chave
Globalização. Turismo. Cultura organizacional. Gestão. Velocidade.
Na dinâmica do mundo contemporâneo, na chamada era globalizada, torna-se necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento das organizações enquadrar em seu modelo de pensamento idéias de flexibilidade, adaptabilidade e reversibilidade. Sem a busca de uma reorientação através destes conceitos, adequando a cultura organizacional ao veloz progresso da humanidade e a nova realidade mundial, almejando a inovação e prevendo o futuro, as empresas estão correndo em sentido contrário ao sucesso.
Em se tratando da multiplicidade de ofertas de lazer e turismo como símbolo da globalização, os elementos culturais nas empresas que trabalham na atividade turística são extremamente relevantes, pois sua observação e análise permite sua compreensão, auxiliando na constante adequação às modificações mundiais. Estar consciente de sua importância facilita a construção de um mecanismo de controle e manipulação capaz modificar seu funcionamento, ajustando-se conforme as necessidades impostas pelo ambiente e pelo novo cliente, mais informado e consciente.
Neste sentindo, o desempenho excelente de uma organização de turismo depende diretamente do nível de conhecimento da cultura existente, da percepção das transformações globais e da capacidade de rápida adequação a este meio altamente mutável.
Globalização
Falar em globalização é falar num processo não somente de âmbito econômico, mas também social, político e cultural gerador de uma aproximação entre as nações e os indivíduos de todo o planeta. Esta aproximação tem a ver com rapidez de transformação e velocidade de informação do mundo contemporâneo, e a conseqüente diminuição do espaço global. Seu avanço traz consigo mudanças drásticas na forma de organização mundial, porém trata-se de um processo irreversível e inevitável que acaba por encurtar distâncias, tornando as relações mais velozes e eficientes.
De acordo com Friedman (1999) este sistema chamado globalização não é apenas uma tendência efêmera e possui sua própria lógica, “trata-se do sistema internacional abrangente que modela as políticas nacionais e as relações internacionais de praticamente todos os países” (p. 29). O autor acrescenta ainda que “não é estático, mas um processo dinâmico e contínuo: globalização envolve a integração inevitável dos mercados, dos países e das tecnologias, com uma intensidade sem precedentes” (p.
A difusão do capitalismo de livre mercado, a abertura das fronteiras, a privatização, a desregulamentação da economia e as tecnologias integradoras são algumas das características marcantes deste processo.
Falar em mudança é falar num trabalho árduo, diante do quase inevitável medo que o ser humano possui do desconhecido. Neste sentido, a aceitação da globalização também passou por este caminho e mesmo diante da análise de seus aspectos positivos e negativos não faz mais sentido a discussão sobre a sua existência no cenário atual. Ela é uma realidade, produto de uma evolução social, e sem possibilidade de reversão. Friedman (1999) afirma que,
a globalização não é uma escolha. É a realidade. Hoje existe apenas um mercado global, e a única maneira de crescer à velocidade desejada pelo seu povo é por meio do aproveitamento dos mercados globais de ações e títulos, da busca de empresas multinacionais que invistam no país, e da venda da produção das suas fábricas no sistema comercial global. E a verdade mais elementar sobre a globalização é a seguinte: Ninguém está no comando (p.132).
Para que haja entendimento sobre este novo sistema é preciso uma análise multifocal e multidimensional. É necessário uma mescla de perspectivas, olhar o mundo sob diversos ângulos e cruzá-los para que se amplie a probabilidade de compreensão dos acontecimentos ao redor do planeta. A velocidade com que a globalização abrange o mundo é, provavelmente, maior do que a capacidade que o ser humano possui de compreendê-la. O grande desafio desta era é atingir uma estabilidade prudente entre a manutenção da identidade e o desenvolvimento necessário para o progresso. É preciso que as identidades não se sintam ameaçadas, caso contrário há chances de se rebelarem contra o sistema. Neste sentido, o equilíbrio destes dois aspectos é fundamental para a sobrevivência da globalização.
Cultura Organizacional
A cultura organizacional pode ser definida como um sistema informal de regras não escritas. Um sistema de valores compartilhados como crenças e suposições que guiam comportamentos e atitudes e que distinguem uma organização das demais. Ela determina a maneira como as pessoas se comportam e agem, de que forma tomam decisões e gerenciam o ambiente. Ela reflete a situação da entidade em um determinado momento e o sentimento daqueles que a compõem. Sua conceituação é fundamental para a compreensão estrutural das organizações. Schein (1992) define a cultura organizacional como
um padrão de pressuposições básicas partilhadas aprendidas por um grupo à medida que foram capazes de solucionar seus problemas de adaptação externa e de integração interna, que têm funcionado bem o bastante para serem consideradas como válidas e, por essa razão, ensinadas aos novos membros como sendo o modo correto de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas (p. 12).
Pode-se ainda acrescentar que a cultura organizacional é entendida como a identidade de uma instituição, pois diz respeito ao modo de interação existente nela própria. Trata-se de valores aceitos e compartilhados coletivamente, advindos de suas experiências e percepções. Quando essas crenças são validadas por um grupo tornam-se pressuposições básicas, justificando o modo delas funcionarem.
Cada instituição é possuidora de uma cultura própria que se transforma a medida que as pessoas pertencentes a ela vão se modificando. Os valores, crenças e pressupostos pertencentes a ela são efeito de um relacionamento intergrupal constituído pelos indivíduos e através deles enquanto sistema social. Ao se analisar a cultura organizacional pretende-se entender os fenômenos que acontecem na organização, explicando comportamentos individuais e coletivos. Seu entendimento é fundamental para o desenvolvimento das organizações.
Tanto os objetivos da empresa, como a própria realização pessoal de cada indivíduo depende diretamente dos significados que as ações tomam dentro da instituição. A compreensão deste cenário pelos funcionários será determinante para o sucesso ou fracasso dos projetos coletivos. Segundo Laraia (1986) “o modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são assim produtos de uma herança cultural” (p. 68).
A constante inovação e evolução tornam-se requisitos fundamentais para a garantia da permanência e sobrevivência das instituições em um mundo cada vez mais competitivo. A cultura organizacional, neste sentido, dá significado ao que parece fora de ordem, proporciona a identificação dos valores ocultos da instituição. Da mesma forma que cada cultura organizacional é singular, o processo de mudança e adaptação também necessita ser.
Apesar da multiplicidade de fatores envolvidos, estudar a cultura configura-se como uma forma de interpretação da realidade, pois ela é capaz de revelar o cotidiano das relações organizacionais internas e, ainda, indicar as influências sofridas por forças externas. Gomes (2000, p. 111) acrescenta algumas funções da cultura organizacional, “o controle, a integração, a motivação, o envolvimento, empenhamento ou implicação, a identificação, a performance, o sucesso ou a excelência organizacionais”.
Desta forma, a análise da cultura organizacional auxilia a situar a organização no que diz respeito as grandes modificações que acontecem no mundo, dando propósito as coisas que parecem sem sentido; por meio da identificação do que está enraizado no cerne delas próprias.
A Globalização e a atividade turística
Em meio à problemática apresentada, acontecem novos fenômenos como a multiplicação das atividades de lazer e o incremento do turismo. A pós-modernidade, sob o ponto de vista da globalização, nos leva a reflexões sobre este crescimento da atividade turística, onde os traços do novo milênio se fazem notar claramente e onde a qualidade é altamente dependente de fatores externos, como infra-estrutura urbana, qualidade profissional e do meio ambiente.
O turismo é global se analisado por ser uma atividade que rompe fronteiras por lidar com o deslocamento de pessoas. Este deslocamento é amplamente facilitado pela globalização, através do maior número de informações adquiridas pelo cliente / turista, que através da internet situa-se geograficamente, optando por atrações diversas, decidindo quais tipos de cultura pretende visitar, além de pesquisar preços e estilos de serviços a serem utilizados, bem como a efetivação da compra de passagem aérea, reservas em hotéis e demais atividades, serviços e produtos necessários à plena realização das viagens. Oliveira (1999) afirma:
O turismo, global já em sua essência e que, em seu estágio atual, assume o caráter globalizante, iniciado com a gênese do turismo de massa após o final da Segunda Guerra Mundial é impulsionado pelos avanços tecnológicos nos transportes aéreos e nas comunicações (p.286).
Como produto da era global, sofre interferências nocivas se analisado apenas pelo paradigma econômico, não respeitando determinados critérios de preservação, de ética ou de sustentabilidade. A implantação economicista da atividade turística é prejudicial quando visa apenas lucro de quaisquer envolvidos, tanto exploradores – e aqui se incluem empresários e turistas, quanto explorados – a comunidade, prejudicando os aspectos sócio-culturais e ambientais, pilares básicos para a atratividade local.
Envolvendo mais do que divisas e mercados, o turismo nasce do desejo das pessoas e nele se baseia. Atualmente os indivíduos não consomem apenas para a satisfação de necessidades, e sim para atender seus desejos. O turismo é um setor que mostra nitidamente o perfil deste novo consumidor, exigente e informado que busca sempre a qualidade dos serviços. A massificação da atividade juntamente com a informação obtida pelo novo turista – o neoturista, faz com que cada vez mais o turismo precise ser pensado, estudado e realizado de maneira séria, profissional e responsável.
Surge, então, o papel das organizações de turismo no tocante a desenvolver uma cultura organizacional baseada em valores que respeitem as peculiaridades de cada destinação e que desenvolvam ou explorem a atividade de maneira responsável e segura. Neste sentido, faz-se necessário adequar a cultura organizacional a processos de bases teóricas sólidas. Trigo (1998, p.38) afirma que “o sentido e o significado da realidade do lazer e do turismo não podem ficar a mercê dos interesses limitados, particulares e relativos do mercado”, defendendo que a concepção da atividade deve envolver a construção de valores profissionais de diversas áreas como a filosofia, sociologia, antropologia, economia, geografia, história e política.
Assim, as empresas inseridas na atividade turística necessitam mais do que nunca adequar sua cultura aos novos padrões globais e às novas exigências tanto do consumidor final - o turista, quanto da comunidade que interfere e sofre interferências do setor.
4. Globalização, Cultura Organizacional e Turismo.
Para que as organizações de turismo sobrevivam e prosperem no ambiente complexo e ambíguo atual é essencial que o controle interno aconteça na mesma direção que a adaptação ao ambiente externo. A cultura organizacional viável faz uso de sistemas de valores diversificados, harmonizando dilemas e contrastes, através de versatilidade e mutabilidade e da conseqüente escolha apropriada de estratégia. Interage com os indivíduos no sentido de serem agentes transformados e transformadores.
Diante da velocidade de modificação do mundo contemporâneo, as pessoas e instituições necessitam de atualizações constantes, abertura e dinamismo. A globalização alterou drástica e irreversivelmente a forma de organização mundial. De acordo com Friedman (1999),
talvez nem todos os países se sintam parte do sistema da globalização, mas todos os países, de modo direto ou indireto, estão sendo globalizados e modelados pela globalização (p. 96).
Não se trata de discutir os pontos fortes e fracos deste sistema mundial, pois Friedman (1999) afirma ainda que
a globalização é muito difícil de ser revertida, pois é induzida ao mesmo tempo por aspirações humanas extremamente poderosas de padrões de vida mais elevados, e por novas tecnologias extremamente poderosas, que a cada dia nos tornam cada vez mais integrados, queiramos ou não. (p. 413)
Desta forma, as organizações precisam imaginar seu funcionamento, montar suas estratégias e pensar no seu desenvolvimento baseadas nesta nova ordem global. Friedman (1999) acrescenta:
O sistema da globalização não explica todos os acontecimentos mundiais da atualidade. Mas se há uma coisa que está influenciando maior numero de pessoas, sob as mais diferentes formas e ao mesmo tempo, trata-se da globalização (p. 49).
Para que uma empresa esteja capacitada a competir nesse mercado é necessário que ela se adapte ao ambiente externo se adequando, ou ainda, se antecipando a ele, aprimorando e renovando seus processos, envolvendo seus funcionários e questionando incessantemente seu posicionamento frente ao curso universal. No turismo, a necessidade de pensar a atividade sobre diferentes paradigmas torna-se base para o processo de adequação da cultura.
Mesmo quando a organização estiver alcançando o sucesso desejado não se pode pensar na imutabilidade da cultura, pois o processo evolutivo acaba por gerar novas condições que tornarão necessária a adequação de técnicas e procedimentos e a conseqüente modificação da cultura organizacional. A renovação cultural gerada através do intenso e contínuo disparo de informação, torna-se a maior conseqüência deste processo globalizador. A introdução de novas tecnologias acarreta transformações nos relacionamentos e processos da organização, fazendo com que seja preciso modificar, de alguma forma, a cultura organizacional.
Diante do exposto, os elementos culturais são de suma importância para a percepção e sua conseqüente gestão, na medida em que sua compreensão auxilia a adequá-la neste contexto. O estudo da cultura permite a sincronia entre ambiente interno e externo. A observação e a análise da influência do ambiente cultural permite às instituições atentarem-se para os fatos que ocorrem no mundo.
O método de compartilhamento da realidade por parte dos membros do grupo, e o ensaio para se formar uma identidade e gerir as relações entre indivíduos se dá em torno de um objetivo comum, o desempenho excelente da organização em todos os seus aspectos, através da observação e análise dos elementos culturais para uma posterior adequação às necessidades do mercado mundial.
Todos os significados que circulam transformam e alteram a organização, os quais variam conforme biografias e geografias, isto é, em consonância com as influências culturais de cada um dos sujeitos envolvidos. A cultura traduz a inteligibilidade do comportamento tanto interno, como externo a ela.
As empresas são constituídas de seres humanos que por sua natureza estão em constante transformação, transformações estas, diretamente proporcionais às influencias as quais estão submetidos. A diversidade de características de cada organização está ligada ao comportamento organizacional desenvolvido. A maneira como a estrutura de trabalho interage com o ambiente onde se encontra, diferencia as corporações de sucesso das demais.
Desta forma, a globalização precisa ser encarada como realidade, presente em todos acontecimentos da vida contemporânea e mostrando-se mais claramente na atividade turística. Fica claro que para se alcançar uma visão realmente global dos acontecimentos necessita-se articular um parecer não mais fragmentado e sim um parecer interligado, em rede.
Diante da globalização, as empresas necessitam pensar o seu funcionamento atentas às rápidas transformações, encaixando em seus modelos de gestão os conceitos de flexibilidade, adaptabilidade e reversibilidade. Precisam se adequar a essa nova forma de organização mundial, conscientes da relevância do papel da gestão dos elementos culturais para a sobrevivência da organização e para o pleno desenvolvimento do turismo.
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O processo de globalização mundial é algo inevitável. Sua existência no cenário atual gera a necessidade de mudança de comportamento, tanto individual, quanto coletivo. Como símbolo da era global, a atividade turística necessita de empresas que adaptem sua cultura organizacional no sentido de torná-la adequada a este ambiente mais dinâmico e mais complexo.
Palavras-chave
Globalização. Turismo. Cultura organizacional. Gestão. Velocidade.
Na dinâmica do mundo contemporâneo, na chamada era globalizada, torna-se necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento das organizações enquadrar em seu modelo de pensamento idéias de flexibilidade, adaptabilidade e reversibilidade. Sem a busca de uma reorientação através destes conceitos, adequando a cultura organizacional ao veloz progresso da humanidade e a nova realidade mundial, almejando a inovação e prevendo o futuro, as empresas estão correndo em sentido contrário ao sucesso.
Em se tratando da multiplicidade de ofertas de lazer e turismo como símbolo da globalização, os elementos culturais nas empresas que trabalham na atividade turística são extremamente relevantes, pois sua observação e análise permite sua compreensão, auxiliando na constante adequação às modificações mundiais. Estar consciente de sua importância facilita a construção de um mecanismo de controle e manipulação capaz modificar seu funcionamento, ajustando-se conforme as necessidades impostas pelo ambiente e pelo novo cliente, mais informado e consciente.
Neste sentindo, o desempenho excelente de uma organização de turismo depende diretamente do nível de conhecimento da cultura existente, da percepção das transformações globais e da capacidade de rápida adequação a este meio altamente mutável.
Globalização
Falar em globalização é falar num processo não somente de âmbito econômico, mas também social, político e cultural gerador de uma aproximação entre as nações e os indivíduos de todo o planeta. Esta aproximação tem a ver com rapidez de transformação e velocidade de informação do mundo contemporâneo, e a conseqüente diminuição do espaço global. Seu avanço traz consigo mudanças drásticas na forma de organização mundial, porém trata-se de um processo irreversível e inevitável que acaba por encurtar distâncias, tornando as relações mais velozes e eficientes.
De acordo com Friedman (1999) este sistema chamado globalização não é apenas uma tendência efêmera e possui sua própria lógica, “trata-se do sistema internacional abrangente que modela as políticas nacionais e as relações internacionais de praticamente todos os países” (p. 29). O autor acrescenta ainda que “não é estático, mas um processo dinâmico e contínuo: globalização envolve a integração inevitável dos mercados, dos países e das tecnologias, com uma intensidade sem precedentes” (p.
A difusão do capitalismo de livre mercado, a abertura das fronteiras, a privatização, a desregulamentação da economia e as tecnologias integradoras são algumas das características marcantes deste processo.
Falar em mudança é falar num trabalho árduo, diante do quase inevitável medo que o ser humano possui do desconhecido. Neste sentido, a aceitação da globalização também passou por este caminho e mesmo diante da análise de seus aspectos positivos e negativos não faz mais sentido a discussão sobre a sua existência no cenário atual. Ela é uma realidade, produto de uma evolução social, e sem possibilidade de reversão. Friedman (1999) afirma que,
a globalização não é uma escolha. É a realidade. Hoje existe apenas um mercado global, e a única maneira de crescer à velocidade desejada pelo seu povo é por meio do aproveitamento dos mercados globais de ações e títulos, da busca de empresas multinacionais que invistam no país, e da venda da produção das suas fábricas no sistema comercial global. E a verdade mais elementar sobre a globalização é a seguinte: Ninguém está no comando (p.132).
Para que haja entendimento sobre este novo sistema é preciso uma análise multifocal e multidimensional. É necessário uma mescla de perspectivas, olhar o mundo sob diversos ângulos e cruzá-los para que se amplie a probabilidade de compreensão dos acontecimentos ao redor do planeta. A velocidade com que a globalização abrange o mundo é, provavelmente, maior do que a capacidade que o ser humano possui de compreendê-la. O grande desafio desta era é atingir uma estabilidade prudente entre a manutenção da identidade e o desenvolvimento necessário para o progresso. É preciso que as identidades não se sintam ameaçadas, caso contrário há chances de se rebelarem contra o sistema. Neste sentido, o equilíbrio destes dois aspectos é fundamental para a sobrevivência da globalização.
Cultura Organizacional
A cultura organizacional pode ser definida como um sistema informal de regras não escritas. Um sistema de valores compartilhados como crenças e suposições que guiam comportamentos e atitudes e que distinguem uma organização das demais. Ela determina a maneira como as pessoas se comportam e agem, de que forma tomam decisões e gerenciam o ambiente. Ela reflete a situação da entidade em um determinado momento e o sentimento daqueles que a compõem. Sua conceituação é fundamental para a compreensão estrutural das organizações. Schein (1992) define a cultura organizacional como
um padrão de pressuposições básicas partilhadas aprendidas por um grupo à medida que foram capazes de solucionar seus problemas de adaptação externa e de integração interna, que têm funcionado bem o bastante para serem consideradas como válidas e, por essa razão, ensinadas aos novos membros como sendo o modo correto de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas (p. 12).
Pode-se ainda acrescentar que a cultura organizacional é entendida como a identidade de uma instituição, pois diz respeito ao modo de interação existente nela própria. Trata-se de valores aceitos e compartilhados coletivamente, advindos de suas experiências e percepções. Quando essas crenças são validadas por um grupo tornam-se pressuposições básicas, justificando o modo delas funcionarem.
Cada instituição é possuidora de uma cultura própria que se transforma a medida que as pessoas pertencentes a ela vão se modificando. Os valores, crenças e pressupostos pertencentes a ela são efeito de um relacionamento intergrupal constituído pelos indivíduos e através deles enquanto sistema social. Ao se analisar a cultura organizacional pretende-se entender os fenômenos que acontecem na organização, explicando comportamentos individuais e coletivos. Seu entendimento é fundamental para o desenvolvimento das organizações.
Tanto os objetivos da empresa, como a própria realização pessoal de cada indivíduo depende diretamente dos significados que as ações tomam dentro da instituição. A compreensão deste cenário pelos funcionários será determinante para o sucesso ou fracasso dos projetos coletivos. Segundo Laraia (1986) “o modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são assim produtos de uma herança cultural” (p. 68).
A constante inovação e evolução tornam-se requisitos fundamentais para a garantia da permanência e sobrevivência das instituições em um mundo cada vez mais competitivo. A cultura organizacional, neste sentido, dá significado ao que parece fora de ordem, proporciona a identificação dos valores ocultos da instituição. Da mesma forma que cada cultura organizacional é singular, o processo de mudança e adaptação também necessita ser.
Apesar da multiplicidade de fatores envolvidos, estudar a cultura configura-se como uma forma de interpretação da realidade, pois ela é capaz de revelar o cotidiano das relações organizacionais internas e, ainda, indicar as influências sofridas por forças externas. Gomes (2000, p. 111) acrescenta algumas funções da cultura organizacional, “o controle, a integração, a motivação, o envolvimento, empenhamento ou implicação, a identificação, a performance, o sucesso ou a excelência organizacionais”.
Desta forma, a análise da cultura organizacional auxilia a situar a organização no que diz respeito as grandes modificações que acontecem no mundo, dando propósito as coisas que parecem sem sentido; por meio da identificação do que está enraizado no cerne delas próprias.
A Globalização e a atividade turística
Em meio à problemática apresentada, acontecem novos fenômenos como a multiplicação das atividades de lazer e o incremento do turismo. A pós-modernidade, sob o ponto de vista da globalização, nos leva a reflexões sobre este crescimento da atividade turística, onde os traços do novo milênio se fazem notar claramente e onde a qualidade é altamente dependente de fatores externos, como infra-estrutura urbana, qualidade profissional e do meio ambiente.
O turismo é global se analisado por ser uma atividade que rompe fronteiras por lidar com o deslocamento de pessoas. Este deslocamento é amplamente facilitado pela globalização, através do maior número de informações adquiridas pelo cliente / turista, que através da internet situa-se geograficamente, optando por atrações diversas, decidindo quais tipos de cultura pretende visitar, além de pesquisar preços e estilos de serviços a serem utilizados, bem como a efetivação da compra de passagem aérea, reservas em hotéis e demais atividades, serviços e produtos necessários à plena realização das viagens. Oliveira (1999) afirma:
O turismo, global já em sua essência e que, em seu estágio atual, assume o caráter globalizante, iniciado com a gênese do turismo de massa após o final da Segunda Guerra Mundial é impulsionado pelos avanços tecnológicos nos transportes aéreos e nas comunicações (p.286).
Como produto da era global, sofre interferências nocivas se analisado apenas pelo paradigma econômico, não respeitando determinados critérios de preservação, de ética ou de sustentabilidade. A implantação economicista da atividade turística é prejudicial quando visa apenas lucro de quaisquer envolvidos, tanto exploradores – e aqui se incluem empresários e turistas, quanto explorados – a comunidade, prejudicando os aspectos sócio-culturais e ambientais, pilares básicos para a atratividade local.
Envolvendo mais do que divisas e mercados, o turismo nasce do desejo das pessoas e nele se baseia. Atualmente os indivíduos não consomem apenas para a satisfação de necessidades, e sim para atender seus desejos. O turismo é um setor que mostra nitidamente o perfil deste novo consumidor, exigente e informado que busca sempre a qualidade dos serviços. A massificação da atividade juntamente com a informação obtida pelo novo turista – o neoturista, faz com que cada vez mais o turismo precise ser pensado, estudado e realizado de maneira séria, profissional e responsável.
Surge, então, o papel das organizações de turismo no tocante a desenvolver uma cultura organizacional baseada em valores que respeitem as peculiaridades de cada destinação e que desenvolvam ou explorem a atividade de maneira responsável e segura. Neste sentido, faz-se necessário adequar a cultura organizacional a processos de bases teóricas sólidas. Trigo (1998, p.38) afirma que “o sentido e o significado da realidade do lazer e do turismo não podem ficar a mercê dos interesses limitados, particulares e relativos do mercado”, defendendo que a concepção da atividade deve envolver a construção de valores profissionais de diversas áreas como a filosofia, sociologia, antropologia, economia, geografia, história e política.
Assim, as empresas inseridas na atividade turística necessitam mais do que nunca adequar sua cultura aos novos padrões globais e às novas exigências tanto do consumidor final - o turista, quanto da comunidade que interfere e sofre interferências do setor.
4. Globalização, Cultura Organizacional e Turismo.
Para que as organizações de turismo sobrevivam e prosperem no ambiente complexo e ambíguo atual é essencial que o controle interno aconteça na mesma direção que a adaptação ao ambiente externo. A cultura organizacional viável faz uso de sistemas de valores diversificados, harmonizando dilemas e contrastes, através de versatilidade e mutabilidade e da conseqüente escolha apropriada de estratégia. Interage com os indivíduos no sentido de serem agentes transformados e transformadores.
Diante da velocidade de modificação do mundo contemporâneo, as pessoas e instituições necessitam de atualizações constantes, abertura e dinamismo. A globalização alterou drástica e irreversivelmente a forma de organização mundial. De acordo com Friedman (1999),
talvez nem todos os países se sintam parte do sistema da globalização, mas todos os países, de modo direto ou indireto, estão sendo globalizados e modelados pela globalização (p. 96).
Não se trata de discutir os pontos fortes e fracos deste sistema mundial, pois Friedman (1999) afirma ainda que
a globalização é muito difícil de ser revertida, pois é induzida ao mesmo tempo por aspirações humanas extremamente poderosas de padrões de vida mais elevados, e por novas tecnologias extremamente poderosas, que a cada dia nos tornam cada vez mais integrados, queiramos ou não. (p. 413)
Desta forma, as organizações precisam imaginar seu funcionamento, montar suas estratégias e pensar no seu desenvolvimento baseadas nesta nova ordem global. Friedman (1999) acrescenta:
O sistema da globalização não explica todos os acontecimentos mundiais da atualidade. Mas se há uma coisa que está influenciando maior numero de pessoas, sob as mais diferentes formas e ao mesmo tempo, trata-se da globalização (p. 49).
Para que uma empresa esteja capacitada a competir nesse mercado é necessário que ela se adapte ao ambiente externo se adequando, ou ainda, se antecipando a ele, aprimorando e renovando seus processos, envolvendo seus funcionários e questionando incessantemente seu posicionamento frente ao curso universal. No turismo, a necessidade de pensar a atividade sobre diferentes paradigmas torna-se base para o processo de adequação da cultura.
Mesmo quando a organização estiver alcançando o sucesso desejado não se pode pensar na imutabilidade da cultura, pois o processo evolutivo acaba por gerar novas condições que tornarão necessária a adequação de técnicas e procedimentos e a conseqüente modificação da cultura organizacional. A renovação cultural gerada através do intenso e contínuo disparo de informação, torna-se a maior conseqüência deste processo globalizador. A introdução de novas tecnologias acarreta transformações nos relacionamentos e processos da organização, fazendo com que seja preciso modificar, de alguma forma, a cultura organizacional.
Diante do exposto, os elementos culturais são de suma importância para a percepção e sua conseqüente gestão, na medida em que sua compreensão auxilia a adequá-la neste contexto. O estudo da cultura permite a sincronia entre ambiente interno e externo. A observação e a análise da influência do ambiente cultural permite às instituições atentarem-se para os fatos que ocorrem no mundo.
O método de compartilhamento da realidade por parte dos membros do grupo, e o ensaio para se formar uma identidade e gerir as relações entre indivíduos se dá em torno de um objetivo comum, o desempenho excelente da organização em todos os seus aspectos, através da observação e análise dos elementos culturais para uma posterior adequação às necessidades do mercado mundial.
Todos os significados que circulam transformam e alteram a organização, os quais variam conforme biografias e geografias, isto é, em consonância com as influências culturais de cada um dos sujeitos envolvidos. A cultura traduz a inteligibilidade do comportamento tanto interno, como externo a ela.
As empresas são constituídas de seres humanos que por sua natureza estão em constante transformação, transformações estas, diretamente proporcionais às influencias as quais estão submetidos. A diversidade de características de cada organização está ligada ao comportamento organizacional desenvolvido. A maneira como a estrutura de trabalho interage com o ambiente onde se encontra, diferencia as corporações de sucesso das demais.
Desta forma, a globalização precisa ser encarada como realidade, presente em todos acontecimentos da vida contemporânea e mostrando-se mais claramente na atividade turística. Fica claro que para se alcançar uma visão realmente global dos acontecimentos necessita-se articular um parecer não mais fragmentado e sim um parecer interligado, em rede.
Diante da globalização, as empresas necessitam pensar o seu funcionamento atentas às rápidas transformações, encaixando em seus modelos de gestão os conceitos de flexibilidade, adaptabilidade e reversibilidade. Precisam se adequar a essa nova forma de organização mundial, conscientes da relevância do papel da gestão dos elementos culturais para a sobrevivência da organização e para o pleno desenvolvimento do turismo.
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MCF Produções e Entreterimento
A MCF Produções, Marketing Cultural & Entretenimento constitui um “elo” entre produtores culturais, artistas, músicos e as empresas, que pretendam destinar parte de seus recursos para viabilização de projetos culturais investindo, portanto, em Marketing Cultural.
Como consultoria, a MCF viabiliza, divulga e difunde projetos culturais, apoiados ou não, pelas Leis de Incentivos Fiscais. Para tal finalidade, a MCF administra, coordena e formata tais projetos, bem como realiza todo Planejamento Estratégico de Captação, através de Business Plan e Planos de Mídia.
Os projetos são devidamente analisados e elaborados para que os recursos a eles destinados proporcionem um efetivo retorno institucional às empresas patrocinadoras – Marketing Cultural. Também há grande preocupação em satisfazer não só o proponente, bem como os artistas, produtores e todos aqueles envolvidos nos projetos culturais.
Produções e Eventos
A MCF, com o propósito de poder ofertar uma estrutura mais consistente aos seus clientes, inseriu em seu Portifólio de Serviços, produções artísticas e executivas, intermediações artísticas e de eventos, produção de Vídeos, CD, DVD, viabilização de Shows e Espetáculos Musicais e Divulgação Digital via Web (Streming Media, Web TV e Mailing Personalizados).
Dessa forma, nossos clientes poderão se beneficiar integralmente das nossas parcerias profissionais e de um leque amplo de serviços especializados, que se completam entre si, sem os custos adicionais de trabalhar com várias empresas.
Conseguimos reduzir custos e despesas na ordem de 20% à 40% praticados usualmente no mercado.
Porque Investir em Cultura
Atualmente, a Cultura é um dos setores que mais movimenta a economia brasileira e, por isso, tem capacidade de atrair diversos tipos de incentivos e benefícios. Investir em Cultura é difundir o conhecimento, envolver e emocionar pessoas, constituindo, dessa maneira, experiências permanentes e valores de grande importância para o indivíduo.
O Produto da MCF se constitui no Planejamento Exclusivo e Estratégico de Marketing Cultural para cada cliente, objetivando a divulgação, a valorização e a associação da marca do cliente com a Responsabilidade Social / Cultural e, também, com o crescimento sócio-econômico do País.
Marketing Cultural
1) O que é Marketing Cultural ?
É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis. Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários (endomarketing); eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto); mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising); levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.
2) Por que as empresas fazem Marketing Cultural ?
Ele vem ganhando força no meio empresarial porque apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: 1) necessidade de diferenciação das marcas; 2) diversificação do mix de comunicação das empresas para melhor atingir seu público; e 3) necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis. Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma para si determinados valores relativos àquele projeto (por exemplo, tradição, modernidade, competência, criatividade, popularidade etc.). Também amplia a forma como se comunica com seu público alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios.
3) Como uma empresa pode fazer Marketing Cultural ?
A partir do momento em que uma empresa empreende uma ação de marketing usando como ferramenta a cultura, ela está fazendo marketing cultural. Nem sempre o patrocínio vem em forma de dinheiro vivo - pode ser uma permuta por passagens áreas (companhias aéreas), estadia (hotéis e pousadas), refeições (restaurantes). Importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. Sem equalizar esses três quesitos (público alvo, identidade, objetivos) fica difícil garantir a eficácia da ação. Também é importante frisar que marketing cultural pode (e deve) vir associado a outras ações de marketing.
4) O que uma empresa ganha fazendo Marketing Cultural ?
Inicialmente as empresas começaram a investir em marketing cultural porque, devido às leis de incentivo, financeiramente era um bom negócio. Depois, elas compreenderam que essas ações de marketing solidificavam a imagem institucional da empresa e davam visibilidade para a marca. Desse modo, o investimento em cultura pode ser visto como uma oportunidade para as empresas participarem do processo de incremento e manutenção dos valores culturais da sociedade e, principalmente, a possibilidade de construir uma imagem forte e bem posicionada para o consumidor, garantindo a curto, médio e longo prazo sua perpetuação. Nesse aspecto, o marketing cultural trabalha a imagem da empresa, por meio da marca, de forma consciente e inconsciente. Por que comprar este ou aquele sabonete? A resposta para essa pergunta vem da competitividade do produto, mas também é fruto do trabalho de marketing dessa empresa.
5) Por que só as grandes empresas investem em Marketing Cultural ?
Não são apenas as grandes que investem, mas é a maioria por várias razões e a principal é o desconhecimento das leis de incentivo e dos benefícios que esse tipo de ação de marketing pode trazer. O volume de dinheiro que empresas pequenas e médias movimentam pode levar o empresário a pensar que ele não poderia arcar com os custos de um projeto cultural. No entanto, existem projetos para todos os bolsos.
6) Quais as vantagens de uma pequena empresa investir em cultura ?
Do ponto de vista financeiro, dependendo do tipo de projeto cultural escolhido, a empresa pode reaver 100% do valor investido, o que seria um bom negócio. Do ponto de vista mercadológico, a imagem institucional dessa empresa e a aceitação que ela tem junto ao seu público alvo são bastante trabalhados, o que contribui para a solidificação e perenização da empresa. Se o marketing cultural vier associado a outras ações de marketing (vide resposta número 2) seus benefícios serão bastante ampliados.
7) Qual é a diferença entre Marketing Cultural (ou patrocínio cultural) e mecenato ?
Marketing Cultural é uma ação que busca abrir um canal de comunicação entre a empresa e o público. As empresas não patrocinam projetos culturais por caridade e sim para obter retorno. Já mecenato é quando uma empresa, em geral representada por seu dono ou presidente, tem interesse em determinada área e investe sem aguardar retorno. Portanto, quem elabora uma proposta de patrocínio não deve somente destacar as qualidades culturais do projeto, que também são importantes, mas expressar, clara e diretamente, sua adequação à marca da empresa e às vantagens que pode oferecer a ela. Para ter sucesso, um projeto de patrocínio cultural precisa ser percebido pela empresa como uma boa solução para sua comunicação.
8) Por que o número de pessoas físicas que investe em cultura ainda é pequeno ?
Porque a maioria das pessoas desconhece os benefícios das leis de incentivo. No caso das leis Rouanet e Audiovisual, existe ainda um outro problema: quando alguém patrocina um projeto cultural, precisa adiantar o dinheiro para o produtor e só acerta as contas com o fisco no ano seguinte, após declarar seu Imposto de Renda. Acontece que, diferente das empresas, a maioria das pessoas não tem capital de giro e disponibilidade para esperar tanto tempo até terem seu dinheiro de volta. Outro fator é que não existe uma mentalidade nacional voltada para o patrocínio cultural. Em países como os Estados Unidos, a maior parte do dinheiro que financia a cultura vem de pessoas físicas.
9) É verdade que só os artistas renomados conseguem ter seus projetos patrocinados ?
Não. O que acontece é que muitas vezes as empresas preferem associar seus nomes e marcas com artistas reconhecidos pelo grande público. Mas o que tira muita gente da batalha pelo patrocínio é a falta de profissionalismo. Ou seja, na hora de desenvolver um projeto, procure apresentar a proposta da forma mais correta possível. Consulte fontes, amigos e pessoas que já fizeram o mesmo "caminho das pedras". Tentar consultarem profissionais e empresas especializadas em Marketing Cultural, também é uma forma de ver se você está deixando brechas. Muitas vezes as empresas conseguem fazer uma ação de marketing cultural muito mais eficiente com novos talentos.
10) O que é uma lei de incentivo à cultura ?
É uma lei que oferece benefício fiscal (à pessoa física ou jurídica) como atrativo para investimentos em cultura. Existem hoje leis de incentivo federais, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até a 100% do investimento.
11) Como funcionam as leis de incentivo ?
Cada lei tem um funcionamento específico. As leis federais oferecem isenção no Imposto de Renda das pessoas físicas ou jurídicas. Já as estaduais proporcionam isenção de ICMS e as municipais, de IPTU e ISS. Algumas optam por financiar a fundo perdido ou fazer empréstimos a projetos culturais regionais. Ao optar por uma ou outra lei, o produtor cultural deve levar em consideração a região onde o projeto cultural será realizado e as necessidades dos possíveis patrocinadores. Se uma empresa não está dando lucro, por exemplo, ela não tem como beneficiar-se da lei Rouanet, mas pode beneficiar-se das leis estaduais ou municipais.
12) Na prática, como uma empresa patrocina um projeto cultural via lei de incentivo ?
Primeiro, o órgão do governo responsável pela aplicação da lei precisa aprovar o projeto apresentado para que ele se beneficie da lei de incentivo. Depois da aprovação, o produtor cultural (que pode ser o próprio artista) procura uma empresa que queira patrocinar o seu projeto. Fechado o patrocínio, a empresa fornece o dinheiro para a realização do projeto cultural. Esse dinheiro (ou parte dele) voltará para a empresa em forma de abatimento de imposto na hora do pagamento do tributo (Imposto de Renda, ICMS ou IPTU/ISS, dependendo da lei utilizada).
13) Como eu consigo aprovar um projeto cultural ?
É preciso entrar em contato com o Ministério da Cultura ou com o órgão que regulamenta a lei (que pode ser estadual ou municipal) e ver quais são os parâmetros exigidos para a sua área especificamente (dança, teatro, música, audiovisual etc). Algumas etapas fundamentais devem ser seguidas para que seu projeto possa vir a ser aprovado: 1º passo ter o projeto cultural formatado com orçamento, equipe, plano de mídia, tudo previsto; 2º passo: contatar o órgão responsável pela aplicação da lei de incentivo que o produtor deseja utilizar 3º passo: reunir todos os documentos solicitados e dar entrada no projeto.
14) Qualquer projeto cultural pode ser beneficiado pelas leis de incentivo à cultura ?
Sim, desde que atenda aos parâmetros exigidos pelo órgão governamental responsável pela aplicação da lei.
15) O que é Plano de Mídia ?
É importante saber que quando uma empresa patrocina um projeto, ela busca algum tipo de retorno. Expor o projeto na mídia é, portanto, muito importante. Quando o custo de um projeto é fechado, ele deve incluir os veículos e as formas de divulgação que serão adotados. Por exemplo: normalmente o projeto precisa de uma assessoria de imprensa, de inserções publicitárias em jornais, outdoors, TV, de outras ações integradas de marketing... Cada projeto merece um tratamento específico, mas os custos e as formas como isso vai acontecer devem constar de um plano de mídia.
16) Quais os critérios usados pelas empresas na hora de escolher um projeto cultural ?
São critérios bastante particulares. Algumas preferem associar suas marcas à restauração de patrimônios históricos, enquanto outras preferem patrocinar o carnaval. Mas o critério comum é que todas elas buscam algum tipo de retorno, seja institucional ou de vendas. Na hora de escolher um possível patrocinador, o produtor cultural deve estar atento ao perfil da empresa para a qual ele está apresentando seu projeto, assim como para todos os tipos de retorno que o projeto pode proporcionar.
17) Qual a diferença entre patrocínio cultural e apoio cultural ?
Uma empresa que compra uma cota ou a totalidade de seu projeto é uma patrocinadora. Uma empresa aérea que lhe forneça passagens ou um hotel que hospede sua equipe, por exemplo, são seus apoiadores.
18) Posso fazer a captação de recursos para o meu projeto ou preciso de um produtor cultural ?
Depende do nível de profissionalização e informação que você tem sobre a área. É necessário saber que captação é um processo difícil, que envolve tempo e dinheiro, além de conhecimento sobre o mercado. Não adianta oferecer uma temporada de música lírica para uma marca de roupas infantis, muito menos oferecer um projeto com orçamento fora dos padrões da empresa inicialmente escolhida. Você também precisa saber preparar o projeto de modo a que ele se adeqüe perfeitamente ao patrocinador desejado. Seria interessante se você tivesse alguns contatos, mas o mais importante é estar pronto para responder todas as eventuais dúvidas. Datas, prazos, valores, plano de mídia... Tudo isso tem de estar na ponta da língua, ou então busque por mais informações ou por um produtor cultural. Lembre-se de que é muito difícil uma empresa voltar a abrir as portas para um projeto que chegou até ela com deficiências e amadorismos. Consultar profissionais da área de Marketing Cultural também é um bom começo.
19) Qual o peso da cultura na economia nacional ?
Segundo estudo encomendado pelo Ministério da Cultura à Fundação João Pinheiro, em 1997 a produção cultural movimentou no Brasil aproximadamente R$ 6,5 bilhões, o que correspondia na época a cerca de 0,8% do PIB brasileiro. Em 1994, quando foi feito o último levantamento, a cultura empregava 510 mil pessoas, considerando-se todos os seus setores e áreas. Esse contigente era 90% maior do que o empregado pelas atividades de fabricação de equipamentos e material elétrico e eletrônico; 53% superior ao da indústria automobilística, de autopeças e fabricação de outros veículos e 78% maior do que o empregado em serviços industriais de utilidade pública (energia elétrica, distribuição de água e esgoto). Ou seja, a cultura tem um peso econômico importante no Brasil de hoje, destacando-se inclusive como grande geradora de empregos. Mas esses números estão muito defasados e não houve nenhuma outra pesquisa aprofundada até agora.
A MCF Produções, Marketing Cultural & Entretenimento constitui um “elo” entre produtores culturais, artistas, músicos e as empresas, que pretendam destinar parte de seus recursos para viabilização de projetos culturais investindo, portanto, em Marketing Cultural.
Como consultoria, a MCF viabiliza, divulga e difunde projetos culturais, apoiados ou não, pelas Leis de Incentivos Fiscais. Para tal finalidade, a MCF administra, coordena e formata tais projetos, bem como realiza todo Planejamento Estratégico de Captação, através de Business Plan e Planos de Mídia.
Os projetos são devidamente analisados e elaborados para que os recursos a eles destinados proporcionem um efetivo retorno institucional às empresas patrocinadoras – Marketing Cultural. Também há grande preocupação em satisfazer não só o proponente, bem como os artistas, produtores e todos aqueles envolvidos nos projetos culturais.
Produções e Eventos
A MCF, com o propósito de poder ofertar uma estrutura mais consistente aos seus clientes, inseriu em seu Portifólio de Serviços, produções artísticas e executivas, intermediações artísticas e de eventos, produção de Vídeos, CD, DVD, viabilização de Shows e Espetáculos Musicais e Divulgação Digital via Web (Streming Media, Web TV e Mailing Personalizados).
Dessa forma, nossos clientes poderão se beneficiar integralmente das nossas parcerias profissionais e de um leque amplo de serviços especializados, que se completam entre si, sem os custos adicionais de trabalhar com várias empresas.
Conseguimos reduzir custos e despesas na ordem de 20% à 40% praticados usualmente no mercado.
Porque Investir em Cultura
Atualmente, a Cultura é um dos setores que mais movimenta a economia brasileira e, por isso, tem capacidade de atrair diversos tipos de incentivos e benefícios. Investir em Cultura é difundir o conhecimento, envolver e emocionar pessoas, constituindo, dessa maneira, experiências permanentes e valores de grande importância para o indivíduo.
O Produto da MCF se constitui no Planejamento Exclusivo e Estratégico de Marketing Cultural para cada cliente, objetivando a divulgação, a valorização e a associação da marca do cliente com a Responsabilidade Social / Cultural e, também, com o crescimento sócio-econômico do País.
Marketing Cultural
1) O que é Marketing Cultural ?
É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis. Ao patrocinar um show, por exemplo, a empresa pode não só associar sua marca àquele tipo de música e público como pode também oferecer amostras de produto (promoção); distribuir ingressos para os seus funcionários (endomarketing); eleger um dia exclusivo para convidados especiais (marketing de relacionamento); enviar mala-direta aos consumidores/clientes informando que o show está acontecendo e é patrocinado pela empresa (marketing direto); mostrar o artista consumindo o produto durante o show (merchandising); levantar informações gerais sobre o consumidor por meio de pesquisas feitas no local (database marketing); fazer uma publicação sobre o evento (marketing editorial); realizar uma campanha específica destacando a importância do patrocínio (publicidade) e muitas outras ações paralelas que tem o poder de ampliar o raio de alcance da ação de marketing cultural.
2) Por que as empresas fazem Marketing Cultural ?
Ele vem ganhando força no meio empresarial porque apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: 1) necessidade de diferenciação das marcas; 2) diversificação do mix de comunicação das empresas para melhor atingir seu público; e 3) necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis. Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma para si determinados valores relativos àquele projeto (por exemplo, tradição, modernidade, competência, criatividade, popularidade etc.). Também amplia a forma como se comunica com seu público alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios.
3) Como uma empresa pode fazer Marketing Cultural ?
A partir do momento em que uma empresa empreende uma ação de marketing usando como ferramenta a cultura, ela está fazendo marketing cultural. Nem sempre o patrocínio vem em forma de dinheiro vivo - pode ser uma permuta por passagens áreas (companhias aéreas), estadia (hotéis e pousadas), refeições (restaurantes). Importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. Sem equalizar esses três quesitos (público alvo, identidade, objetivos) fica difícil garantir a eficácia da ação. Também é importante frisar que marketing cultural pode (e deve) vir associado a outras ações de marketing.
4) O que uma empresa ganha fazendo Marketing Cultural ?
Inicialmente as empresas começaram a investir em marketing cultural porque, devido às leis de incentivo, financeiramente era um bom negócio. Depois, elas compreenderam que essas ações de marketing solidificavam a imagem institucional da empresa e davam visibilidade para a marca. Desse modo, o investimento em cultura pode ser visto como uma oportunidade para as empresas participarem do processo de incremento e manutenção dos valores culturais da sociedade e, principalmente, a possibilidade de construir uma imagem forte e bem posicionada para o consumidor, garantindo a curto, médio e longo prazo sua perpetuação. Nesse aspecto, o marketing cultural trabalha a imagem da empresa, por meio da marca, de forma consciente e inconsciente. Por que comprar este ou aquele sabonete? A resposta para essa pergunta vem da competitividade do produto, mas também é fruto do trabalho de marketing dessa empresa.
5) Por que só as grandes empresas investem em Marketing Cultural ?
Não são apenas as grandes que investem, mas é a maioria por várias razões e a principal é o desconhecimento das leis de incentivo e dos benefícios que esse tipo de ação de marketing pode trazer. O volume de dinheiro que empresas pequenas e médias movimentam pode levar o empresário a pensar que ele não poderia arcar com os custos de um projeto cultural. No entanto, existem projetos para todos os bolsos.
6) Quais as vantagens de uma pequena empresa investir em cultura ?
Do ponto de vista financeiro, dependendo do tipo de projeto cultural escolhido, a empresa pode reaver 100% do valor investido, o que seria um bom negócio. Do ponto de vista mercadológico, a imagem institucional dessa empresa e a aceitação que ela tem junto ao seu público alvo são bastante trabalhados, o que contribui para a solidificação e perenização da empresa. Se o marketing cultural vier associado a outras ações de marketing (vide resposta número 2) seus benefícios serão bastante ampliados.
7) Qual é a diferença entre Marketing Cultural (ou patrocínio cultural) e mecenato ?
Marketing Cultural é uma ação que busca abrir um canal de comunicação entre a empresa e o público. As empresas não patrocinam projetos culturais por caridade e sim para obter retorno. Já mecenato é quando uma empresa, em geral representada por seu dono ou presidente, tem interesse em determinada área e investe sem aguardar retorno. Portanto, quem elabora uma proposta de patrocínio não deve somente destacar as qualidades culturais do projeto, que também são importantes, mas expressar, clara e diretamente, sua adequação à marca da empresa e às vantagens que pode oferecer a ela. Para ter sucesso, um projeto de patrocínio cultural precisa ser percebido pela empresa como uma boa solução para sua comunicação.
8) Por que o número de pessoas físicas que investe em cultura ainda é pequeno ?
Porque a maioria das pessoas desconhece os benefícios das leis de incentivo. No caso das leis Rouanet e Audiovisual, existe ainda um outro problema: quando alguém patrocina um projeto cultural, precisa adiantar o dinheiro para o produtor e só acerta as contas com o fisco no ano seguinte, após declarar seu Imposto de Renda. Acontece que, diferente das empresas, a maioria das pessoas não tem capital de giro e disponibilidade para esperar tanto tempo até terem seu dinheiro de volta. Outro fator é que não existe uma mentalidade nacional voltada para o patrocínio cultural. Em países como os Estados Unidos, a maior parte do dinheiro que financia a cultura vem de pessoas físicas.
9) É verdade que só os artistas renomados conseguem ter seus projetos patrocinados ?
Não. O que acontece é que muitas vezes as empresas preferem associar seus nomes e marcas com artistas reconhecidos pelo grande público. Mas o que tira muita gente da batalha pelo patrocínio é a falta de profissionalismo. Ou seja, na hora de desenvolver um projeto, procure apresentar a proposta da forma mais correta possível. Consulte fontes, amigos e pessoas que já fizeram o mesmo "caminho das pedras". Tentar consultarem profissionais e empresas especializadas em Marketing Cultural, também é uma forma de ver se você está deixando brechas. Muitas vezes as empresas conseguem fazer uma ação de marketing cultural muito mais eficiente com novos talentos.
10) O que é uma lei de incentivo à cultura ?
É uma lei que oferece benefício fiscal (à pessoa física ou jurídica) como atrativo para investimentos em cultura. Existem hoje leis de incentivo federais, estaduais e municipais. Dependendo da lei utilizada, o abatimento em impostos pode chegar até a 100% do investimento.
11) Como funcionam as leis de incentivo ?
Cada lei tem um funcionamento específico. As leis federais oferecem isenção no Imposto de Renda das pessoas físicas ou jurídicas. Já as estaduais proporcionam isenção de ICMS e as municipais, de IPTU e ISS. Algumas optam por financiar a fundo perdido ou fazer empréstimos a projetos culturais regionais. Ao optar por uma ou outra lei, o produtor cultural deve levar em consideração a região onde o projeto cultural será realizado e as necessidades dos possíveis patrocinadores. Se uma empresa não está dando lucro, por exemplo, ela não tem como beneficiar-se da lei Rouanet, mas pode beneficiar-se das leis estaduais ou municipais.
12) Na prática, como uma empresa patrocina um projeto cultural via lei de incentivo ?
Primeiro, o órgão do governo responsável pela aplicação da lei precisa aprovar o projeto apresentado para que ele se beneficie da lei de incentivo. Depois da aprovação, o produtor cultural (que pode ser o próprio artista) procura uma empresa que queira patrocinar o seu projeto. Fechado o patrocínio, a empresa fornece o dinheiro para a realização do projeto cultural. Esse dinheiro (ou parte dele) voltará para a empresa em forma de abatimento de imposto na hora do pagamento do tributo (Imposto de Renda, ICMS ou IPTU/ISS, dependendo da lei utilizada).
13) Como eu consigo aprovar um projeto cultural ?
É preciso entrar em contato com o Ministério da Cultura ou com o órgão que regulamenta a lei (que pode ser estadual ou municipal) e ver quais são os parâmetros exigidos para a sua área especificamente (dança, teatro, música, audiovisual etc). Algumas etapas fundamentais devem ser seguidas para que seu projeto possa vir a ser aprovado: 1º passo ter o projeto cultural formatado com orçamento, equipe, plano de mídia, tudo previsto; 2º passo: contatar o órgão responsável pela aplicação da lei de incentivo que o produtor deseja utilizar 3º passo: reunir todos os documentos solicitados e dar entrada no projeto.
14) Qualquer projeto cultural pode ser beneficiado pelas leis de incentivo à cultura ?
Sim, desde que atenda aos parâmetros exigidos pelo órgão governamental responsável pela aplicação da lei.
15) O que é Plano de Mídia ?
É importante saber que quando uma empresa patrocina um projeto, ela busca algum tipo de retorno. Expor o projeto na mídia é, portanto, muito importante. Quando o custo de um projeto é fechado, ele deve incluir os veículos e as formas de divulgação que serão adotados. Por exemplo: normalmente o projeto precisa de uma assessoria de imprensa, de inserções publicitárias em jornais, outdoors, TV, de outras ações integradas de marketing... Cada projeto merece um tratamento específico, mas os custos e as formas como isso vai acontecer devem constar de um plano de mídia.
16) Quais os critérios usados pelas empresas na hora de escolher um projeto cultural ?
São critérios bastante particulares. Algumas preferem associar suas marcas à restauração de patrimônios históricos, enquanto outras preferem patrocinar o carnaval. Mas o critério comum é que todas elas buscam algum tipo de retorno, seja institucional ou de vendas. Na hora de escolher um possível patrocinador, o produtor cultural deve estar atento ao perfil da empresa para a qual ele está apresentando seu projeto, assim como para todos os tipos de retorno que o projeto pode proporcionar.
17) Qual a diferença entre patrocínio cultural e apoio cultural ?
Uma empresa que compra uma cota ou a totalidade de seu projeto é uma patrocinadora. Uma empresa aérea que lhe forneça passagens ou um hotel que hospede sua equipe, por exemplo, são seus apoiadores.
18) Posso fazer a captação de recursos para o meu projeto ou preciso de um produtor cultural ?
Depende do nível de profissionalização e informação que você tem sobre a área. É necessário saber que captação é um processo difícil, que envolve tempo e dinheiro, além de conhecimento sobre o mercado. Não adianta oferecer uma temporada de música lírica para uma marca de roupas infantis, muito menos oferecer um projeto com orçamento fora dos padrões da empresa inicialmente escolhida. Você também precisa saber preparar o projeto de modo a que ele se adeqüe perfeitamente ao patrocinador desejado. Seria interessante se você tivesse alguns contatos, mas o mais importante é estar pronto para responder todas as eventuais dúvidas. Datas, prazos, valores, plano de mídia... Tudo isso tem de estar na ponta da língua, ou então busque por mais informações ou por um produtor cultural. Lembre-se de que é muito difícil uma empresa voltar a abrir as portas para um projeto que chegou até ela com deficiências e amadorismos. Consultar profissionais da área de Marketing Cultural também é um bom começo.
19) Qual o peso da cultura na economia nacional ?
Segundo estudo encomendado pelo Ministério da Cultura à Fundação João Pinheiro, em 1997 a produção cultural movimentou no Brasil aproximadamente R$ 6,5 bilhões, o que correspondia na época a cerca de 0,8% do PIB brasileiro. Em 1994, quando foi feito o último levantamento, a cultura empregava 510 mil pessoas, considerando-se todos os seus setores e áreas. Esse contigente era 90% maior do que o empregado pelas atividades de fabricação de equipamentos e material elétrico e eletrônico; 53% superior ao da indústria automobilística, de autopeças e fabricação de outros veículos e 78% maior do que o empregado em serviços industriais de utilidade pública (energia elétrica, distribuição de água e esgoto). Ou seja, a cultura tem um peso econômico importante no Brasil de hoje, destacando-se inclusive como grande geradora de empregos. Mas esses números estão muito defasados e não houve nenhuma outra pesquisa aprofundada até agora.
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